Uma mulher de 26 anos foi executada a facadas pelo companheiro, na madrugada de ontem, na Rua Santa Isabel, que fica na localidade de São Miguel, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Segundo a Polícia, o suspeito do crime é o marido da vítima. Ele já responde por três homicídios, dentre eles, o de sua ex-esposa, acontecido no Município de Acaraú, a 255Km da Capital. A mulher morta deixou três filhos pequenos.
Na última segunda-feira (5), o jornal publicou reportagem sobre o número de mulheres assassinadas no Ceará. Até o último dia 28, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em números não consolidados, registrou 97 vítimas de homicídio do sexo feminino. Em Caucaia, no mesmo período, cinco mulheres foram mortas.
Brigas
Conforme informações da equipe do Ronda do Quarteirão que atendeu a ocorrência, Francisco Carlos Silva de Moura, 36, teria investido contra Evelília Gadelha dos Santos, após uma discussão. Populares informaram à Polícia que as brigas entre o casal eram comuns e que Moura sempre apresentava um "comportamento violento". A equipe da perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) que foi até a casa onde o corpo foi encontrado informou que Evelília foi lesionada por três facadas, sendo uma na garganta, uma no abdome e outra nas costas.
O cadáver foi encontrado pelos vizinhos do casal. Após os gritos da vítima cessarem, os populares afirmaram terem visto o suspeito fugindo correndo do local do crime.
Até o fechamento desta edição, a Polícia afirmou não possuir informações sobre o paradeiro de Francisco Carlos.
A reportagem entrou em contato já na manhã de ontem com as três delegacias instaladas em Caucaia. Os representantes de todas as unidades policiais disseram não ter tomado conhecimento do crime.
Policiais da Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC) disse que o caso deveria ter sido encaminhado para a área da Jurema. Já os inspetores da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) disse que não tinha ciência do fato, mas que "esperava que o procedimento fosse encaminhado" para lá por se tratar de violência doméstica.
Fonte: Diário do Nordeste