A escalada da violência em Morada Nova, no Vale do Jaguaribe, no Ceará, tem obrigado dezenas de famílias a deixarem suas casas. A região de Uiraponga, zona rural no município, vive sob o domínio do medo após o assassinato de Aldivan, apontado como braço direito de um dos chefes de facção criminosa local, conhecido como “Mingau”.
Aldivan foi executado com 12 tiros em plena via pública. Segundo apurações, o crime teria sido ordenado por Huitalo, rival de Mingau, em uma tentativa de enfraquecer o grupo adversário.
No mesmo dia da execução, imóveis de moradores inocentes foram alvejados a tiros. Casas e pequenos comércios apresentaram marcas de disparos de arma de fogo.
Em relato, um morador denunciou que uma das facções ordenou a saída dos residentes: “Deram até o meio-dia desta terça-feira para a gente sair. Se nós não sairmos, vamos ser mortos. Está difícil aqui. Tem idosos, pessoas com dificuldades de locomoção. Já tem mais de 50 casas abandonadas”, conta.
A população teme se tornar alvo da guerra entre facções e cobra providências urgentes do poder público. Muitos alegam que já procuraram a polícia, mas não tiveram resposta. “Nós estamos pedindo nada mais e nada menos do que segurança, que é nosso direito”, afirma o morador.
A Secretaria da Segurança Pública foi procurada, mas informou que ainda apura os detalhes da situação na região.
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