O ex-ator pornô e vocalista da banda Cheiro de Calcinha Anivaldo Luiz da Silva (PR), o Lobo, foi o vereador mais votado de Maceió (AL). O alagoano recebeu 25 mil votos, 6% do total. Lobo -que deixou de utilizar a alcunha "Lobão" após, diz ele, uma reclamação do músico carioca homônimo- se candidatou pela primeira vez em 2010, para deputado estadual.
Foi nessa época que Anivaldo abandonou sua produção erótica -que conta com cerca de cem filmes, dirigidos por ele mesmo- e passou a se dedicar apenas à sua banda (de rock brega) e às tentativas de entrar na vida pública. Desde então, pleiteou uma vaga para vereador, em 2012, e novamente para deputado em 2014 -em sua última tentativa, conseguiu 14 mil votos, mas não foi eleito.
As bandeiras do candidato eleito incluem a construção de banheiros públicos no centro da cidade, a pavimentação de ruas e a instalação de aparelhos de ar condicionado nas escolas municipais.
Do gueto ao poder
Em Salvador, o cantor de pagode Igor Kannário -autointitulado "príncipe do gueto"- foi eleito vereador. Depois ser detido por duas vezes por porte de drogas no ano passado, o músico recebeu 11,4 mil votos. O cantor faz um estilo de pagode chamado "groove arrastado" e fez sucesso com a música "Tudo Nosso, Nada Deles", hit do Carnaval de 2015 elogiado por Caetano Veloso. Para chegar à Câmara, Kannário viveu uma trajetória de redenção em Salvador que contou com o apoio do prefeito ACM Neto.
Rejeitado pelos principais blocos de Carnaval em Salvador, Kannário foi contratado pela prefeitura para tocar num desfile aberto ao público. Na época, o prefeito afirmou que estava "dando uma oportunidade" ao cantor. Igor Kannário tem uma carreira controversa e marcada por polêmicas. Seus shows costumavam ser marcados por episódios de violência, com brigas entre gangues e até tiroteios.
Detido por porte de drogas, o cantor e agora vereador nega relação com o tráfico, mas admite ser usuário de maconha. Suas músicas também são polêmicas. Na "tudo nosso, nada deles", Kannário diz ser "barril dobrado". Na linguagem popular da Bahia, "barril" quer dizer "problema".
Nem todos os candidatos inusitados, porém, conseguiram uma vaga. Em Curitiba, nenhum famoso se elegeu: nem o campeão do último BBB, Cezar Lima (PV), com 3.165 votos, muito menos o homônimo do juiz da Lava Jato, Sérgio Moro (PSD), que fez somente 175 votos.
Diário do Nordeste
Foi nessa época que Anivaldo abandonou sua produção erótica -que conta com cerca de cem filmes, dirigidos por ele mesmo- e passou a se dedicar apenas à sua banda (de rock brega) e às tentativas de entrar na vida pública. Desde então, pleiteou uma vaga para vereador, em 2012, e novamente para deputado em 2014 -em sua última tentativa, conseguiu 14 mil votos, mas não foi eleito.
As bandeiras do candidato eleito incluem a construção de banheiros públicos no centro da cidade, a pavimentação de ruas e a instalação de aparelhos de ar condicionado nas escolas municipais.
Do gueto ao poder
Em Salvador, o cantor de pagode Igor Kannário -autointitulado "príncipe do gueto"- foi eleito vereador. Depois ser detido por duas vezes por porte de drogas no ano passado, o músico recebeu 11,4 mil votos. O cantor faz um estilo de pagode chamado "groove arrastado" e fez sucesso com a música "Tudo Nosso, Nada Deles", hit do Carnaval de 2015 elogiado por Caetano Veloso. Para chegar à Câmara, Kannário viveu uma trajetória de redenção em Salvador que contou com o apoio do prefeito ACM Neto.
Rejeitado pelos principais blocos de Carnaval em Salvador, Kannário foi contratado pela prefeitura para tocar num desfile aberto ao público. Na época, o prefeito afirmou que estava "dando uma oportunidade" ao cantor. Igor Kannário tem uma carreira controversa e marcada por polêmicas. Seus shows costumavam ser marcados por episódios de violência, com brigas entre gangues e até tiroteios.
Detido por porte de drogas, o cantor e agora vereador nega relação com o tráfico, mas admite ser usuário de maconha. Suas músicas também são polêmicas. Na "tudo nosso, nada deles", Kannário diz ser "barril dobrado". Na linguagem popular da Bahia, "barril" quer dizer "problema".
Nem todos os candidatos inusitados, porém, conseguiram uma vaga. Em Curitiba, nenhum famoso se elegeu: nem o campeão do último BBB, Cezar Lima (PV), com 3.165 votos, muito menos o homônimo do juiz da Lava Jato, Sérgio Moro (PSD), que fez somente 175 votos.
Diário do Nordeste