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sábado, 6 de agosto de 2016

Homem é executado após sair de escola em Aquiraz

Segundo a Polícia, a vítima era um usuário de drogas e foi morto por acerto de contas ( Foto: Divulgação Vc Repórter )

Um jovem de 20 anos foi executado em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), na manhã desta sexta-feira (5). Segundo a Polícia, o homem estava sendo ameaçado de morte por dever uma quantia em dinheiro para um traficante da região. 

O homicídio aconteceu em um campo de futebol próximo a Rua José Carlos Gadelha. Conforme testemunhas, João Matheus Cacau, 20, assistiu à aula na escola onde estudava, mas no fim da manhã os alunos e colegas dele escutaram alguns barulhos intensos e movimento no campo.

Os amigos afirmam que João já havia revelado a ameaça de morte.

Diário do Nordeste

Camilo sugere política nacional para bloqueios de celulares

O governador do Estado Camilo Santana defendeu que a responsabilidade no enfrentamento ao uso de celulares dentro dos presídios deve ser compartilhada com as empresas de telefonia, que conforme ele, acabam até lucrando com o serviço ilegal

Com a derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das leis estaduais que obrigavam as operadoras de telefonia a bloquearem o sinal telefônico no interior dos presídios, na última semana, o governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, disse que buscará uma alternativa em Brasília para enfrentar o problema. A ideia do gestor é recorrer aos outros governadores do País e pleitear, junto ao Congresso Nacional, uma legislação abrangente ao tema, que atenda às necessidades dos Estados e seja capaz de cobrar das empresas também responsabilidade na situação.

A questão será levada por Camilo à próxima reunião dos governadores. De acordo com o gestor cearense, será sugerida por ele aos demais a criação de uma política nacional de intervenção para garantir o bloqueio nas unidades penitenciárias.

"Isso é uma coisa que a gente tem levantado desde o ano passado, a necessidade de uma política nacional de intervenção, inclusive, do bloqueio de sinais de celulares nos presídios do Brasil. Nós levantamos aquela lei, que foi questionada pelo STF. Todos têm acompanhado o que vem acontecendo no Rio Grande do Norte, exatamente pela necessidade de se criar uma política nesse sentido. Agora, vou defender, na reunião dos governadores do Brasil, que juntamente com o Ministério da Justiça, a gente possa ter uma lei nacional federal, que garanta o bloqueio dos celulares em todos os presídios do País", disse o governador.

A declaração do governador foi dada à imprensa ao fim da reunião mensal de monitoramento da Segurança Pública, no começo da tarde da última sexta-feira (5), na sede da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Camilo defendeu que a responsabilidade no enfrentamento ao uso de celulares dentro dos presídios deve ser compartilhada com as empresas de telefonia, que conforme ele, acabam até lucrando com o serviço ilegal.

"Seria importante uma lei que obrigasse (as operadoras a bloquear o sinal) pois quem ganha dinheiro com essa coisa são elas, que têm a responsabilidade e obrigação de, nesses locais, não haver sinal. O Poder Público que tem que gastar esse dinheiro? O dinheiro é do povo! Então, a lei foi usada para obrigar (o bloqueio), mas aí, tem de ser uma lei federal, que dentro do Sistema Penitenciário, elas sejam obrigadas a bloquear. É o mais natural do mundo. E acho que não será um estado sozinho que vai conseguir isso. Taí o STF dizendo que tem de ser uma lei federal, e há de ter uma ação de todos os governadores do Brasil, pra gente garantir a implementação dessa ação em todo o País", comentou.

Para o governo do Estado, a situação dos presídios é considerada amena após os ataques em retaliação às apreensões de mais de mil celulares nas unidades, mês passado. "Há um momento de estabilidade. Tomamos uma decisão firme e chamei o Tribunal de Justiça, Ministério Público, para as intervenções que fizemos nas penitenciárias, durante a implementação de um regime disciplinar diferenciado, e isso ocasionou uma série de reações ao crime, e aos atentados que ocorreram, por conta dessas ações. O Sistema está sendo estabilizado, controlado. Eu sempre dizia que haveria um certo tempo para normalizar o Sistema e é essa nossa meta", defendeu.

Reclamação

O governador criticou as leis atualmente vigentes no Brasil, citando a soltura pelo STF de um homem tido como ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável pelos ataques aos órgãos públicos do Ceará ano passado.


"É impressionante a quantidade de pessoas que a Polícia prende e está solta de novo. Agora, o (Ricardo) Lewandowski (presidente do STF), soltando um homem do PCC que nós prendemos por conta daqueles ataques (em novembro). É uma coisa que nós fazemos, um apelo ao Congresso Nacional, que é preciso rever as leis, que são frouxas em relação aos bandidos desse País", afirmou.

Diário do Nordeste

Icó: acidente envolvendo um caminhão e uma carreta na BR-116 deixa um morto


Uma colisão entre um caminhão e uma carreta cegonha na BR-116, no município de Icó, deixou uma pessoa morta na última sexta-feira (5). O acidente ocorreu por volta de 21h40, no viaduto do Belmonte.

A carreta cegonha, da Iveco, cor vermelha e placa PXB 7514, de Betim, Minas Gerais, era conduzida por Airton Alves de Oliveira, de 59 anos. O caminhão da Mercedes Benz, vermelho e de placa OEP 1620, de Carira, Sergipe, era guiado por Alberto de Jesus Oliveira, de 39 anos, que morreu ao ficar preso nas ferragens.

Policiais civis, militares, rodoviários e o corpo de bombeiros de Iguatu foram acionados ao local e o tráfego de veículos ficou parado até que o corpo do motorista fosse retirado das ferragens. 

A carreta, segundo a polícia, estava saindo do posto Belmonte com destino a Fortaleza quando o motorista teria feito uma curva no viaduto. O caminhão com carga de telhas, que vinha da capital cearense, acabou colidindo frontalmente com a cegonha.

O irmão do caminhoneiro morto vinha logo atrás, em outro caminhão. O corpo de Alberto de Jesus foi encaminhado de Icó para ser necropsiado na Perícia Forense de Iguatu.

Diário do Nordeste

Camilo chama greve dos professores de "politicagem"


Contabilizando mais de 100 dias de duração, a greve dos professores estaduais no Ceará foi alvo de críticas, neste sábado (6), pelo governador Camilo Santana, em Fortaleza. Questionado sobre o retorno das aulas durante a abertura do Seminário dos Conselhos Comunitários de Defesa Social, Camilo afirmou que, caso os docentes da rede de ensino do Estado não retomem as atividades, irá acionar a Justiça para intervir. O governador declarou, ainda, que parte da categoria estaria transformando a paralisação em "politicagem". 

Segundo ele, em 2015, a categoria recebeu cerca de 13% de aumento salarial. Neste ano, a reivindicação é de 12% de reajuste. Segundo Camilo, dentre as propostas já apresentadas pelo Governo do Estado, estão a implantação da lei que reformula o sistema de promoção dos docentes, reajuste de 4% e aumento de 5% na regência dos professores. A oferta, contudo, foi recusada. 

"Já oferecemos 9% de aumento e eles não aceitaram porque estão transformando essa greve em uma politicagem por conta das eleições e eu não vou aceitar isso. Não vou permitir que isso prejudique o ano letivo dos alunos do Ceará por essa intransigência de um grupo, uma minoria, que vai lá para a Assembleia, porque o próprio sindicato é contra a greve", alegou Camilo. "Se eles não voltarem, vou ter que ir à Justiça. Não posso ficar pagando salário das pessoas sem trabalhar", completou. 

Conforme o gestor, diante do cenário econômico de crise no País, o Governo não tem condições de conceder o reajuste exigido pela categoria. "Vocês estão acompanhando a situação do Brasil. É realidade do país. Não posso dar um aumento desse tamanho para todos os servidores. Não posso ser irresponsável", destacou. 

Retorno às atividades

Camilo afirmou que cerca de 82% das escolas já retornaram às atividades. Conforme ele, a greve continua afetando, principalmente, unidades da Capital e da Região Metropolitana, além da região de Crato e Juazeiro. 

O governador destacou, ainda, que a paralisação foi considerada ilegal pela Justiça. "Desde o início, a Justiça decretou a greve ilegal. Eles pagam multa de R$ 3 mil por dia nessa greve. Não tem sentido", salientou. 

Na última semana, o Sindicato dos Professores e Servidores em Educação do Estado do Ceará (Sindicato APEOC) informou que a direção da entidade está trabalhando para resolver o impasse entre a categoria e o Governo. Uma nova assembleia de docentes deve ser realizada no próximo dia 12 para debater se a paralisação terá continuidade. 

Diário do Nordeste