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domingo, 17 de setembro de 2017

General do Exército ameaça 'impor solução' para crise política no país


General Antonio Hamilton Mourão

Um general da ativa no Exército, Antonio Hamilton Mourão, secretário de economia e finanças da Força, afirmou, em palestra promovida pela maçonaria em Brasília na última sexta-feira (15), que seus "companheiros do Alto Comando do Exército" entendem que uma "intervenção militar" poderá ser adotada se o Judiciário "não solucionar o problema político", em referência à corrupção de políticos.

Mourão disse que poderá chegar um momento em que os militares terão que "impor isso" [ação militar] e que essa "imposição não será fácil". Segundo ele, seus "companheiros" do Alto Comando do Exército avaliam que ainda não é o momento para a ação, mas ela poderá ocorrer após "aproximações sucessivas".

"Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso."

O general afirmou ainda: "Então, se tiver que haver, haverá [ação militar]. Mas hoje nós consideramos que as aproximações sucessivas terão que ser feitas". Segundo o general, o Exército teria "planejamentos muito bem feitos" sobre o assunto, mas não os detalhou.

Após críticas

Natural de Porto Alegre (RS) e no Exército desde 1972, o general é o mesmo que, em outubro de 2015, foi exonerado do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre, pelo comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, e transferido para Brasília, em tese para um cargo burocrático sem comando sobre tropas armadas, após fazer críticas ao governo de Dilma Rousseff. Um oficial sob seu comando também fez na época uma homenagem póstuma ao coronel Brilhante Ustra, acusado de inúmeros crimes de tortura e assassinatos na ditadura militar.

A palestra de sexta-feira (15) foi promovida por uma loja maçônica de Brasília e acompanhada por integrantes do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, entre outros. Segundo o vídeo de duas horas e 20 minutos que registra o evento, postado na internet, Mourão foi apresentado no evento como "irmão", isto é, membro da maçonaria do Rio Grande do Sul.

Ele se definiu como "eterno integrante da [comunidade de] inteligência", tendo sido graduado como oficial de inteligência na ESNI (Escola do Serviço Nacional de Informações). Criado após o golpe militar de 64 e extinto em 1990, o SNI era o braço de inteligência do aparato de repressão militar para ajudar a localizar e prender opositores do governo militar, incluindo sindicalistas, estudantes e militantes da esquerda armada.

Um dos organizadores do evento, o "irmão" Manoel Penha, brincou, no início da palestra, que havia outros militares à paisana na plateia, com "seu terninho preto, sua camisa social". Ele afirmou em tom de ironia: "A intervenção que foi pedida, se feita, será feita com muito amor".

Na sua exposição, de quase uma hora, o general criticou a Constituição de 1988, que segundo ele garante muitos direitos para os cidadãos e poucos deveres, e atacou a classe política. "Sociedade carente de coesão cívica. A sociedade brasileira está anímica. Ela mal e porcamente se robustece para torcer pela Seleção brasileira ou então sai brigando entre si em qualquer jogo de time de futebol. Crescimento insuficiente e o Estado é partidarizado. O partido assume, ele loteia tudo. Tal ministério é do sicrano, tal do fulano, e aquilo é porteira aberta. Coloca quem ele quer lá dentro e vamos dar um jeito de fabricar dinheiro."

O general respondeu a uma pergunta lida pelos organizadores do evento, segundo a qual "a Constituição Federal de 88 admite uma intervenção constitucional com o emprego das Forças Armadas". Contudo, "intervenção militar" não é prevista em nenhum trecho da Constituição. O artigo 142 da Carta, que costuma ser citado por militantes na internet, fala apenas que as Forças Armadas destinam-se à defesa da Pátria e "à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes [Poderes], da lei e da ordem". O texto, portanto, condiciona uma eventual ação militar a uma iniciativa anterior dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A pergunta também sugeriu um "fechamento do Congresso".

Na sua resposta, contudo, Mourão não rebateu a afirmação contida na pergunta de que uma "intervenção" seria constitucional e nada falou sobre fechamento do Legislativo. Pelo contrário, elogiou-a como "excelente pergunta".

Em nota neste domingo (17), o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, organização não governamental, disse que vê com "preocupação e estranheza" a sugestão do general de que o Exército poderá "intervir militarmente, caso a situação política não melhore". "Esta declaração é muito grave e ganha conotação oficial na medida em que o General estava fardado e, por isso, representando formalmente o Comando da força terrestre. Ela é ainda mais grave por ter sido emitida pelo Secretário de Economia e Finanças, responsável pelo gerenciamento de recursos da Força e, portanto, soar como chantagem aos Poderes constituídos em um momento de restrição orçamentária."

"O Exército Brasileiro tem pautado sua atuação no cumprimento da lei, buscando ser fator de estabilidade política e institucional. Não é possível, neste delicado quadro, vermos a confiança da população nas Forças Armadas ser abalada por posturas radicais, ainda mais diante da aguda crise de violência que atinge o país", diz a nota.

A reportagem procurou na tarde deste domingo (17) o Comando do Exército e o Ministério da Defesa para ouvi-los sobre as declarações do general. Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército informou "que o Exército Brasileiro, por intermédio do seu comandante, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas tem constantemente reafirmado seu compromisso de pautar suas ações com base na legalidade, estabilidade e legitimidade". A reportagem pediu um contato com o general Mourão, para que comentasse suas declarações, mas não houve retorno até as 18h. A Defesa também não se manifestou.

Red; DN


Vereador Jr; Martins demostra preocupação com o abastecimento de água do município de Russas CE


Muito preocupado com a questão hídrica do município de Russas, o vereador Jr; Martins, cobrou do gestou do município que agilize rapidamente uma fiscalização nos poços, dessalinizadores e outros meios de abastecimento de água, que abastecem  as comunidades pois já visível agente ver os poços começarem a secar, e, isso vem deixando o vereador preocupado.

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Prisão de Homicidas em Jaguaribe CE




No ultimo dia 15/09/2017, por volta de 23h, a policia Civil de Jaguaribe-CE sob a coordenadoria do delegado Dr Carlos Eduardo Silva de Assis e com o apoio do também delegado Dr  Karlus Kleber de Sandes Santos e  da Polícia Militar de Jaguaribe/CE, após cinco dias de trabalhos intensos e de incessantes buscas em diversos municípios do Vale do Jaguaribe os agentes de segurança pública supracitados acima solucionaram o duplo homicídio do menor “K.J.S” e de Pedro Cesar Parente fato este ocorrido na cidade de Jaguaribe na data 10/09/2017, após cinco dias de trabalhos intensos no qual o comprometimento dos policias militares foi total com o ocorrido, pois inclusive de folga os policias estavam nas ruas no intuito de localizar os elementos deste crime que chocou toda sociedade Jaguaribara. Foram apreendidos três menores de inicias “F.E.S.N”, “J.B.A.S” e “M.C.E.S” e os maiores de nome Lucas Bandeira Evangelista, o mesmo já esteve preso pelo Art 12 da lei 10820 e Art 33 da lei 11343 e Maria das Candeias Elias da Silva, 19 anos, residente na Rua Projetada 5, bairro: Mutirão, Jaguaribe/CE. O crime teve motivação disputas relacionado ao tráfico de drogas em Jaguaribe. Vale destacar que esse é mais um homicídio desvendado pelos Policias Civis e Militares do município de Jaguaribe/CE no ano de 2017, que até o presente momento não registra homicídios cujos mandantes, executores e partícipes não tenham sido identificados e presos. Todas as apreensões e prisões foram encaminhadas para a Delegacia de Jaguaribe para que os procedimentos cabíveis fossem realizados.

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FORTIM-CE HOMICIDIO A BALA


Sexta feira dia (15/09/2017), por volta de 19h 50 min, a CP 1542 composta por PMs, foi informada via 190 de que haveria ocorrido um homicídio na Praça do Pontal do Maceió. Ao chegar no local a equipe foi informada por populares que se encontravam no local de que: A vítima MATHEUS HENRIQUE DOS SANTOS, 18 anos, natural de Osasco/SP, residente em Fortim/CE estava na Praça do Pontal, por volta das 19h 40 min, quando foi surpreendido por alguns indivíduos que se encontravam em um veículo FIAT PUNTO de cor Prata, na qual o executaram com diversos disparos.  Em seguida empreenderam fuga no sentido a BEBERIBE/CE. Em seguida foram realizados saturação por toda a cidade, na expectativa de localizar os suspeitos, na qual não se obteve êxito. 

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