A ação resultou na prisão de 12 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que aplicava golpes em familiares de presos.
De acordo com as investigações, o grupo se passava por promotores de Justiça e entrava em contato com parentes de detentos, principalmente em Minas Gerais, oferecendo a liberação dos presos mediante pagamento de falsas “fianças”.
Os criminosos afirmavam que o valor seria usado para agilizar alvarás de soltura.
Além de Boa Viagem, a operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cascavel, Chorozinho, Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba, no Ceará.
As apurações indicam que os suspeitos movimentavam grandes quantias em contas bancárias e trocavam com frequência números de telefone e chips, numa tentativa de dificultar o rastreamento. A investigação também revelou que alguns envolvidos já possuíam histórico de fraudes semelhantes, reforçando a suspeita de uma atuação orquestrada.
A Operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos do MP de MG e pelo Núcleo de Apoio Técnico à Investigação do MP do Ceará, com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais.