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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Hacker diz que Lava Jato queria prender ministros do Supremo

 

Walter Delgatti Neto citou os nomes de Dias Toffoli e Gilmar Mendes como alvos da operação.

O hacker Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido após vazar conversas de diversas personalidades, entre elas o ex-ministro Sergio Moro, afirmou em entrevista concedida a CNN Brasil que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estavam na mira da Operação Lava Jato. Segundo ele, os dois principais alvos seriam Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

– Eles queriam. Eu não acho, eles queriam [prender]. Inclusive Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Eles tentaram de tudo para conseguir chegar ao Gilmar Mendes e ao Toffoli. Eles tentaram falar que o Toffoli tentou reformar o apartamento e queriam que a OAS delatasse o Toffoli – apontou. 

Depois de ficar preso na operação Spoofing por pouco mais de um ano e ter outras acusações por crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e até tráfico de drogas, Neto foi solto no último mês de outubro. Na entrevista, ele assumiu ter invadido as contas de telefone de quase duzentas autoridades brasileiras e até de celebridades, como Neymar.

Além de mencionar Gilmar e Toffoli, Delgatti também fez declarações a respeito de Luís Roberto Barroso. Segundo o hacker, Barroso e o procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da “Lava Jato” em Curitiba, eram bastante próximos. O ministro do STF teria chegado a auxiliar Dallagnol em casos.

– O Barroso e o Deltan conversavam bastante. Inclusive, o Barroso, em conversas, auxiliava o que colocar na peça, o que falar. Um juiz auxiliando também, o que deveria fazer um procurador – afirmou.

(Pleno News)

Desavença entre mulher e ex-companheiro motivou dez homicídios em Itaitinga

 

A desavença entre uma mulher e o ex-companheiro motivou pelo menos dez homicídios ocorridos na cidade de Itaitinga, na Grande Fortaleza. A mulher identificada como Valesca Teixeira dos Santos, 22 anos, responsável pelos crimes, foi presa na cidade de Santo André, em São Paulo e trazida para o Ceará na noite da última sexta-feira (18).

As investigações apontam que os homicídios têm como motivação a desavença entre a mulher e o ex-companheiro José Flávio de Sousa, de 44 anos, conhecido como "Zé Flávio", que já responde por dez procedimentos policiais por homicídios, tráfico de drogas, ameaça, crimes contra a administração pública, dano, porte ilegal de arma de fogo e por integrar organização criminosa. Ainda segundo a polícia, ele é apontado como chefe de um coletivo criminoso atuante em Itaitinga.

A Polícia afirmou que depois do fim do casamento, a mulher passou a se relacionar com um suspeito de integrar um grupo criminoso rival ao do ex-companheiro. Por conta disso, o grupo de "Zé Flávio" passou a matar pessoas ligadas à Valesca. Já a mulher passou a repassar ao grupo rival informações referentes à localização de comparsas do ex. Passou então a existir uma disputa interna entre os criminosos pela disputa de território em Itaitinga. 

Triplo homicídio

De acordo com a Polícia, as investigações que resultaram na identificação e prisão da mulher começaram depois de um triplo homicídio registrado no último dia 7 de junho, em Itaitinga, quando três pessoas foram mortas em um bar. Juliésio Alves da Costa, 28 anos; Antônio Mikael Batista da Silva, 16 anos; e Ericlies Assunção da Silva, 24, foram atingidos por tiros de arma de fogo no estabelecimento conhecido como "Bar do Lázaro", na localidade de Angorá.

Em represália, o grupo criminoso revidou e matou Eduardo do Carmo Gomes, 22 anos, cunhado de Valesca. A Polícia Civil, por meio das investigações iniciais, descobriu que Eduardo teria apontado a localização das três vítimas do bar aos seus executores. Ele teria agido sob ordem de Valesca. O corpo do homem foi encontrado enterrado em uma pedreira na cidade de Itaitinga, no dia 5 de julho. Ele estava desaparecido desde o 13 de junho. 

Então, o irmão de Eduardo, Lucas do Carmo Gomes, 20 anos, que seria preso depois, passou a cometer homicídios em Itaitinga para vingar a morte do familiar. No dia 30 de junho, Lucas e outros criminosos executaram Antônio Alisson Alves Assunção, 22 anos, conhecido por "Ála". Ele foi morto com vários tiros próximo de um hospital na cidade. "Ála" já respondia por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, roubo e crime de trânsito. Contra ele, havia ainda um mandado de prisão por tráfico de drogas.

No dia 3 de julho, dois dias antes de o corpo de Eduardo ser encontrado, Lucas e outros suspeitos também executaram Josivan Gregório do Nascimento, 31 anos, e seu irmão, Jair Gregório do Nascimento, 28 anos. O crime ocorreu no bairro Barrocão, também em Itaitinga. Josivan já respondia a quatro homicídios consumados, em tentado, além de roubos, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo. 

A morte da irmã de Valesca

Outra pessoa a ser executada foi a irmã de Valesca. Alicia Mariana Oliveira Duarte, 16 anos, que também era companheira de Eduardo Gomes, foi morta quando transitava em uma motocicleta, no bairro Angorá. O crime aconteceu no dia 24 de outubro. Mais uma vez em retaliação, o grupo de Valesca executou Nataniel Oliveira Pereira, 20 anos, com tiros de fuzil no bairro Ocupação, em Itaitinga.

(Diário do Nordeste)



Desembargadora presa na Operação Faroeste por suspeita venda de sentenças é transferida para presídio no DF

 Lígia Cunha é investigada em inquérito que apura venda de sentenças para legalização de terras no oeste da Bahia. Também foi convertida prisão temporária em preventiva de Ilona Reis.


Desembargadora Lígia Cunha é presa preventivamente após STJ acatar pedido do MPF — Foto: Reprodução/TV Bahia

A desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Ramos Cunha, investigada na Operação Faroeste – que apura a venda de sentenças para legalização de terras no oeste baiano – foi transferida para um presídio no Distrito Federal nesta segunda-feira (21).

De acordo com a defesa da desembargadora, ela está detida em um batalhão anexo da Polícia Militar, em uma sala de estado maior, que é uma prisão para autoridades. O advogado de Lígia Cunha não informou em qual unidade prisional fica esse batalhão.

A desembargadora teve a prisão temporária, com prazo de cinco dias, convertida para preventiva na manhã de domingo (20) e teve que voltar para a cadeia. Com a prisão preventiva, ela deve ficar detida pelo tempo máximo de 180 dias.

magistrada havia sido presa temporariamente na segunda-feira (14). No dia seguinte, na terça (15), Lígia Cunha teve a prisão domiciliar concedida porque tinha passado por uma cirurgia e estava em fase de recuperação. No entanto, no domingo o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF), para que ela fosse levada a um presídio.

De acordo com informações divulgadas pelo MPF, o mesmo pedido de prisão preventiva foi feito em relação à desembargadora Ilona Reis. O G1 não conseguiu contato com a defesa de Ilona Reis até a publicação desta reportagem, para saber se ela já está em uma unidade prisional.Para justificar os pedidos, o MPF descreveu o esquema criminoso, apresentou provas da participação das duas desembargadoras e alegou risco de ocultação ou destruição de provas que incriminem as magistradas.Muitas informações e provas foram repassadas por um advogado, que firmou acordo de colaboração premiada com o MPF. Também foram apresentadas provas da posse de bens incompatíveis com as rendas das desembargadoras. De acordo com o MPF, Lígia teria casas avaliadas em quase R$ 3 milhões, lanchas e carros de luxo.

Segundo o advogado de Lígia Cunha, Daniel Jacobina, a decisão do MPF não se sustenta e a desembargadora não foi chamada para prestar quaisquer esclarecimentos. "Em uma rápida leitura é possível perceber que não se trata de hipótese de prisão preventiva", disse o advogado. Daniel Jacobina não informou se a magistrada já foi levada para o presídio.

Organização criminosa

De acordo com o pedido do MPF, que foi enviado na sexta-feira (18), as desembargadoras criaram organizações criminosas especializadas em vendas de decisões e lavagem de dinheiro, com atuação nos conflitos de terras do oeste baiano e outras regiões. As magistradas contavam com a ajuda de advogados.

Segundo o MPF, Lígia Cunha tinha auxílio de dois filhos. As investigações apontam a atuação direta de Lígia em quatro processos e tráfico de influência em outro. Pela atuação, ela recebeu R$ 950 mil. Já a organização criminosa de Ilona Reis operou em três processos. Ela recebeu o valor de R$ 300 mil pela relatoria de dois deles, e a promessa do pagamento de mais R$ 500 mil pelo outro.

De acordo com o MPF, a corrupção no TJ-BA não parou após a Operação Faroeste, que resultou no afastamento de cinco desembargadores. Segundo o órgão, Lígia Cunha tentou obstruir as investigações contra ela e os integrantes do esquema. Já Ilona Reis teria procurado ficar fora do radar, com afastamentos e adiamento de julgamentos que possam colocar ela em risco.

O MPF divulgou que Lígia Cunha teria intimidado uma servidora do TJ-BA e teria obrigado a apagar informações sobre processos da máquina de outro servidor do tribunal para que não a comprometesse. Ela também teria destruído folhas de uma agenda na qual anotava os processos de interesse da organização criminosa e ordenou a assessores que mudassem posicionamentos em processos.

Também são citadas movimentações financeiras suspeitas nas contas de Ilona Reis, sendo algumas delas, totalizando R$ 122 mil em 4 de outubro de 2019, quando, segundo as investigações, a desembargadora teria recebido R$ 250 mil para atuar em um processo cuja decisão foi escrita por outro integrante da organização criminosa.

Foram feitos vários depósitos em espécie e transferência eletrônica. Além disso, foram encontrados arquivos no computador de Ilona com peças processuais produzidas por um dos integrantes da organização criminosa e um carro com placa policial adulterada que permite circular sem ser rastreado.

Operação Faroeste

'Operação Faroeste': Veja os desembargadores que já foram afastados
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'Operação Faroeste': Veja os desembargadores que já foram afastados

A investigação aponta a existência de um suposto esquema de venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores da Bahia, com a participação de membros de outros poderes, que operavam a blindagem institucional da fraude.

O esquema, segundo a denúncia, consistia na legalização de terras griladas no oeste do estado. A organização criminosa investigada contava ainda com laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente.

primeira fase da operação ocorreu em 19 de novembro de 2019, com a prisão de quatro advogados, o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e o afastamento dos seis magistrados.

Confira mais notícias do estado no G1 Bahia.




Caixa paga auxílio emergencial para nascidos em setembro

 

A Caixa Econômica Federal paga hoje (21) o auxílio emergencial para 4,2 milhões de brasileiros nascidos em setembro. Cerca de R$ 1,5 bilhão serão depositados nas contas poupança social digital dos beneficiários que integram esse grupo.

Segundo a Caixa, os pagamentos são referentes ao Ciclo 6 do benefício. Destes, 64 mil receberão R$ 96,8 milhões referentes às parcelas do Auxílio Emergencial; e 4,1 milhões, receberão as parcelas do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 1,4 bilhão.

O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600. O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período, de acordo com o mês de nascimento.

“A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo CAIXA Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais”, informou, por meio de nota, o banco.

Saques e transferências para quem recebe o crédito nesta segunda serão liberados a partir do dia 20 de janeiro de 2021.

“Cerca de 1,2 milhão de beneficiários do Auxílio Emergencial que têm direito apenas à parcela de dezembro do Auxílio Emergencial Extensão vão receber os R$ 300 ou R$ 600 a partir do dia 21 de dezembro. São pessoas que receberam a primeira remessa do Auxílio em julho”, complementa o banco.

A CAIXA fará os créditos para esse público da seguinte forma: 900 mil beneficiários nascidos de janeiro a setembro vão receber no dia 21 de dezembro; 100 mil beneficiários nascidos em outubro, no dia 23; 100 mil beneficiários nascidos em novembro, no dia 28; 100 mil beneficiários nascidos em dezembro, no dia 29.

O banco acrescenta que os nascidos em janeiro e fevereiro terão seus créditos liberados no dia 21 para movimentações de forma digital pelo aplicativo CAIXA Tem e também para transferência e saque em espécie.

(Agência Brasil)



Homem é assassinado a pauladas e facadas na Margem Esquerda do Rio Acaraú

 

Na madrugada desta segunda-feira (21), por volta de 01h00, aconteceu um crime de morte na Margem Esquerda, nas proximidades da Biblioteca Municipal.

O corpo de um homem identificado como Benedito Jailton Barbosa da Silva, 35 anos, natural de Sobral, conhecido pela alcunha de "Borracha", foi encontrado com sinais de perfurações a faca.

A vítima tinha várias passagens pela Polícia.

As Polícias Civil e Militar estiveram no local do crime, realizando os procedimentos de praxe.

A Polícia Civil irá investigar a autoria e a motivação do crime.

Sobral registra até a presente data, 127 homicídios dolosos.

PT de Ibaretama suspende por 60 dias vereadora suspeita de ligação com chacina que deixou sete mortos

A vereadora eleita de Ibaretama, Edivanda de Azevedo, foi suspensa do Partido dos Trabalhadores (PT) por decisão do diretório municipal. A atitude do partido é tomada após Edivanda ser presa por configurar entre os suspeitos de participarem da chacina em Ibaretama que deixou sete pessoas mortas, entre as vítimas, uma criança de apenas seis anos.


A informação foi confirmada pelo presidente municipal do PT, Antonio Alves Filho, ao jornal O Povo na noite do último domingo (20). A suspensão de Edivanda deve durar 60 dias. “Foi o diretório de Ibaretama que se reuniu ontem e decidiu suspender. É aguardar mais informações das autoridades e assegurar o direito de ela se defender. Mas, diante da gravidade da situação, o partido achou melhor suspender”, disse o presidente da sigla.

No final da última semana a suspensão da parlamentar já tinha sido discutida durante uma reunião da executiva estadual do PT em Fortaleza. A comissão municipal liderada pelo presidente do PT em Ibaretama foi criada para analisar o regimento interno e ver o que poderia ser feito. A decisão veio no fim de semana. Edivanda foi presa na última sexta-feira (18) em Fortaleza no bairro de Fátima.

Conforme o inquérito da Polícia, a vereadora é apontada como suspeita de auxiliar os executores, ou seja, ela teria dado apoio logístico e material para que o crime ocorresse. Os alvos da empreitada criminosa seriam pessoas supostamente envolvidas em crimes no município e integrantes de uma organização criminosa, como indicam as provas levantadas pela Polícia Civil. Os dois filhos dela também teriam contribuído com a ação criminosa, repassando informações dos alvos, bem como dando assistência aos executores nos momentos que antecederam as mortes e após o crime.

Foram presos em flagrante, no dia seguinte às mortes, em um imóvel localizado na zona rural de Ibaretama Francisco Victor Azevedo Lima, de 20 anos, e Kelvin Azevedo Lima, de 26, com passagem por uso de entorpecentes, são apontados como suspeitos de dizerem o local onde as vítimas estavam, além de fornecerem alimentação, abrigo e internet para os demais envolvidos. As prisões foram realizadas pela Delegacia Regional de Quixadá.

Na entrevista que concedeu ao jornal O Povo, Antônio Alves Filho afirmou que vê a decisão de suspender Edivanda como certa e ainda cogitou que ela pode ser expulsa, caso fique provado em definitivo sua participação. ” Eu julgo adequada (a medida). Se ela não tiver nenhum envolvimento, ela volta. Se tiver, a medida será a expulsão”, afirmou.

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