Treinador deixa o clube após 21 jogos e na penúltima posição do Brasileirão
Por Redação do ge — Porto Alegre
11/10/2021 00h33 Atualizado há 4 horas
Luiz Felipe Scolari não é mais técnico do Grêmio. O ídolo tricolor não resistiu à derrota para o Santos neste domingo, na Vila Belmiro, que manteve o time na zona de rebaixamento do Brasileirão, e deixou o clube em "comum acordo". O anúncio foi feito na madrugada desta segunda-feira.
A decisão foi tomada após reunião em São Paulo. O treinador vem de uma sequência de quatro jogos sem vitória (derrotas para Athletico, Sport e Santos e empate com o Cuiabá) e enfrentava um ambiente de pressão interna e externa. Horas antes, ainda em Santos, o presidente Romildo Bolzan Jr. foi questionado sobre o futuro do treinador e não bancou sua manutenção no cargo.
Junto com Felipão deixam o Grêmio os auxiliares Carlos Pracidelli e Paulo Turra e o preparador físico Anselmo Sbragia. O time será comandado interinamente pelo auxiliar Thiago Gomes na próxima quarta-feira, contra o Fortaleza.
A quarta passagem do técnico pelo clube do coração foi iniciada em 7 de julho, quando foi contratado no lugar de Tiago Nunes e assinou vínculo até o fim de 2022. Apesar dos números razoáveis, as fracas atuações e o risco cada vez maior de rebaixamento deixaram a pressão insustentável.
Felipão na derrota do Grêmio para o Santos pelo Brasileirão — Foto: Lucas Uebel/DVG/GrêmioFelipão na derrota do Grêmio para o Santos pelo Brasileirão — Foto: Lucas Uebel/DVG/Grêmio
Felipão estreou no empate em 0 a 0 no Gre-Nal 433. Ao todo, comandou o time por 21 partidas. Foram nove vitórias, três empates e nove derrotas, com 47,6% de aproveitamento. O time marcou 22 gols e sofreu 23 no período.
Na "Era Felipão”, algumas situações ficaram marcadas. Rafinha acabou fixado na lateral esquerda. Gabriel Chapecó chegou a desbancar Brenno, mas a hierarquia foi alterada contra Cuiabá e Santos.
Alisson, apesar da contestação que sofre por parte da torcida, seguiu com prestígio, assim como Douglas Costa, principal contratação da temporada, mas que não mostrou o esperado até o momento. Campaz, reforço contrato por R$ 21 milhões, recebeu poucas oportunidades.