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domingo, 19 de abril de 2020

Bolsonaro discursa para manifestantes em ato contra isolamento e pró-intervenção militar

O presidente discursou em cima da caçamba de uma caminhonete e fez críticas à velha política
O presidente discursou durante protesto que defendia a intervenção militar e a instalação de um novo AI-5.
Foto: Evaristo Sá/AFP

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compareceu a manifestação em Brasília, causando aglomerações. Os protestos são em defesa da reabertura do comércio, contra o Congresso e a favor de uma intervenção militar no país.

Em Fortaleza, neste domingo, ocorreu uma manifestação contra o isolamento social e a favor da intervenção militar. Em meio à pandemia, diferentes pontos do país, como Salvador e Manaus, também realizaram os atos. Os manifestantes pedem a volta ao trabalho, com discursos em defesa do isolamento vertical, quando só os grupos de risco ficam em isolamento.

O presidente discursou no quartel-general do Exército, onde estava parada uma carreata dos manifestantes. O grupo era formado por algumas centenas de pessoas, muitos com faixas pedindo um novo AI-5 e intervenção militar. Ao verem Bolsonaro chegar, os manifestantes se aglomeraram para ouvir o presidente.

Em cima da caçamba de uma caminhonete, Bolsonaro discursou contra o que chamou de velha política. "Chega da velha política. Agora é Brasil acima de tudo e Deus acima de todos", declarou. "Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil", afirmou o presidente. 

Bolsonaro também disse que "acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder". O presidente acrescentou que os manifestantes poderiam contar com ele "para fazer tudo aquilo que for necessário". 

Bolsonaro tem incentivado os protestos. No sábado (18), o presidente também deixou do Alvorada para se encontrar com apoiadores. No alto da rampa do Palácio do Planalto, esperou a chegada de uma carreata formada por ativistas católicos contrários ao aborto. Em seguida, o mandatário desceu a rampa e se reuniu com os simpatizantes.

O presidente nega a gravidade da pandemia e promove passeios e aglomerações em Brasília, ao contrário do que recomenda a OMS. Bolsonaro demitiu seu então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por discordar de seu posicionamento técnico sobre a pandemia.

Red; DN


58% dos brasileiros deixaram de pagar ao menos uma conta em abril

Pesquisa do instituto Locomotiva, obtida com exclusividade pelo Estadão, aponta que 91 milhões de brasileiros – o equivalente a 58% da população adulta do País – deixaram de pagar neste mês pelo menos uma das contas referentes ao consumo de março. Como comparação, no mês anterior, antes dos impactos da quarentena, eram 59 milhões (37%) com contas atrasadas – houve, portanto, um salto de 54% no período,

“A Covid-19 chegou na reta final de uma crise econômica e encontrou uma população sem poupança”, afirma o presidente da Locomotiva, Renato Meirelles, explicando que o brasileiro não pagou as contas porque, na falta de uma reserva financeira, o dinheiro acabou. Segundo a Anbima, a associação das empresas do mercado financeiro, só 10% dos brasileiros conseguiram guardar algum dinA liderança também tem duas das dívidas mais caras do País: o cartão de crédito (com juros de 322,6% ao ano, em fevereiro) e o cheque especial (130% ao ano, em igual período), ambos postergados por 37% dos brasileiros. Na prática, uma dívida com o cartão de crédito mais que dobra de tamanho a cada seis meses. A pesquisa foi realizada entre 14 e 15 de abril e entrevistou, por telefone, 1.131 pessoas. A margem de erro é de 2,9 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.eiro ao longo do ano passado. “Quanto menor a renda, maior o endividamento relacionado a contas mais simples, como água, luz, aluguel ou carnês. Nas classes A e B, os destaques ficam para o cartão de crédito e mensalidades escolares”, diz Meirelles.

De acordo com o levantamento, cada brasileiro, em média, deixou de pagar quatro contas, sendo que as consideradas não essenciais estão entre as mais frequentes, como carnês ou crediários de lojas (renegadas por 46% dos entrevistados) e empréstimos com instituições financeiras (descartados por 36%).

(R. Curitiba)


Motorista fica preso em ferragens de carro após capotamento na Aldeota

O veículo capotou após colidir com outro carro
Motorista ficou preso após carro capotar em cruzamento da Aldeota, em Fortaleza
VC Repórter

O motorista de um carro ficou preso às ferragens após o carro colidir com outro veículo e capotar no cruzamento entre a Avenida Rui Barbosa e a Rua Torres Câmara, no Bairro Aldeota, em Fortaleza, neste sábado (18).

De acordo com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), o motorista trafegava na Avenida Rui Barbosa, quando colidiu em outro carro de passeio. O carro colidiu também com a tenda de um estabelecimento comercial próximo, após capotar.

 Agentes da AMC, uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma composição da Polícia Militar estiveram no local. Não há informações sobre o estado de saúde dos envolvidos no acidente.

Red; DN


Manifestantes realizam carreata neste domingo (19) pedindo fim do isolamento em Fortaleza

Mesmo com bloqueio realizado em via por equipes de trânsito e segurança, cumprindo medida do Ministério Público, o grupo conseguiu chegar no ponto programado, a 10ª Região Militar, no Centro.

Vestido de verde e amarelo, um grupo de manifestantes realiza uma carreata, neste domingo (19), em Fortaleza, pedindo o fim das medidas de isolamento social na Capital. A concentração iniciou na Avenida Aguanambi, por volta das 10h, próximo ao viaduto. 

Equipes da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e do Batalhão de Choque, contudo, bloquearam a via, tentando impedir a continuação da manifestação.

A ação cumpre medida legal recomendada, na última sexta-feira (17), pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Ministério Público Federal no Estado (MPF-CE), que determina adoção de providências para evitar carreatas e manifestações semelhantes em todos os municípios cearenses. A intenção é conter aglomerações, a fim de diminuir a transmissão da Covid-19.

Apesar do bloqueio, os manifestantes chegaram ao ponto programado, a 10ª Região Militar, em frente ao Mercado Central, no Centro, onde estão neste momento. Agentes do Raio, Comando Tático Motorizado (Cotam) e Polícia Rodoviária Estadual também se encontram no local.

Segundo um morador do entorno, há mais de 300 pessoas aglomeradas e as vias que dão acesso ao local estão bloqueadas.

Alguns participantes da carreata também estendem uma faixa com os dizeres "Presidente, decrete AI5 já". 

Em outro ponto da cidade, na Avenida 13 de maio, em frente ao 23º Batalhão de Caçadores (23 BC), a cena é semelhante: um grupo de pessoas vestido com as cores da bandeira do Brasil igualmente grita a favor do Ato Institucional nº 5, considerado o mais truculento de dezessete grandes decretos emitidos pela ditadura militar no Brasil, na década de 1960.

CONTENÇÃO

O Ministério Público ressalta que a medida de impedimento de ações feito essas vai ao encontro das determinações das autoridades sanitárias no que diz respeito às regras de isolamento social determinadas nos decretos do Governo do Estado.

Caso a recomendação não seja acatada, o Ministério Público pode adotar outras medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, como o ajuizamento de uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa. 

Na sexta-feira (17), mesmo dia da adoção da medida, outra carreata com o mesmo objetivo foi realizada na Capital. Os manifestantes pararam os veículos na Praça Portugal, no bairro Aldeota, onde se aglomeraram. 

O Batalhão de Choque esteve no local e tentou conversar com as pessoas para que encerrassem a aglomeração, mas o grupo só se dispersou ao ser avisado de que a Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza (AMC) estava chegando para multar os carros estacionados irregularmente ao redor da Praça. 

Com isso, o grupo seguiu nos carros até a Praça da Imprensa, no bairro de Dionísio Torres. A região é uma das que mais tem casos registrados da Covid-19.

Fonte: Diário do Nordeste


Bolsonaro determina fiscalização de R$ 140 bilhões em recursos de combate à covid-19


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou nesta sexta-feira (17), que a Controladoria-Geral da União (CGU) fiscalize os recursos destinados ao combate da pandemia do novo coronavírus. Atualmente, os recursos estão estimados em R$ 140 bilhões. A preocupação do governo é que esses recursos não cheguem à população.

Determinei à @CGUonline, órgão federal responsável pela fiscalização dos gastos públicos, que atue preventivamente, permitindo que os recursos cheguem de maneira segura ao usuário final, o povo brasileiro. O governo federal já empenhou R$ 140 bilhões no combate ao covid-19.

Sobral 24 horas


GRAVE DENÚNCIA: CAMILO MANDOU REDUZIR EM 50% O COMBUSTÍVEL DAS VIATURAS DA PM; VÍDEO



O deputado estadual, Soldado Noélio, fez uma grave denúncia em sua rede social, relatando que Camilo Santana mandou reduzir em 50% o combustível destinado as viaturas da Polícia Militar.

Noticia; Sobral 24 horas