Como se já não bastasse tantas drogas no mercado, acaba de surgir uma nova e mortífera droga chamada krokodil. A substância é Russa, fabricada a partir da desomorfina (derivado da morfina, e 8 a 10 vezes mais potente que a morfina). O nome da droga foi dado a partir das consequências que a mesma causa; a pele passa a ter um tom esverdeado e cheio de escamas como a de um crocodilo e começa a apodrecer de dentro para fora.
O primeiro caso desta droga foi na Sibéria, em 1992. Desde então, seu consumo vem aumentando devido ser uma alternativa mais barata que à heroína. É feita na própria cozinha de casa sem nenhuma higiene a partir da codeína, um analgésico que pode ser comprado em qualquer farmácia Russa sem receita médica, assim como no Brasil para analgésicos mais fracos, misturado com gasolina, solvente, ácido hidro clorídrico, iodo e fósforo vermelho. Seu efeito colateral é devastador, pois na parte da pele onde ela é injetada ocorrem necroses, expondo ossos e músculos. Muitos dos viciados amputam os membros ou necessitam de tratamentos nas áreas apodrecidas.
Largar a droga se torna uma tarefa quase impossível, pois enquanto o efeito da heroína pode durar até 8 horas, a krokodil dura basicamente 90 minutos, e como para “cozinhar” a droga leva mais ou menos uma hora, o viciado vive praticamente para produzir e injetá-la.
Uma dose de heroína custa em torno de 150 dólares, o valor de uma dose da droga krokodil custa menos de 10 dólares. No Brasil, a codeína é vendida apenas com receita médica. Estimativas mostram que essa devastadora droga esteja alcançando fronteiras e destruindo a vida de milhares de pessoas. Os jornais noticiaram casos em diversos países.
O pior de tudo é que apesar destas drogas invadirem o mundo de uma forma rápida e devastadora, não veem ação nenhuma por parte do governo brasileiro para prevenir, principalmente, os jovens contra o uso de drogas, através, por exemplo, de propagandas severas mostrando imagens devastadoras do que essas drogas causam.
Enquanto isso ficamos reféns de um ciclo vicioso de usuários, que depois de viciados praticam furtos, roubos e assassinatos para ter acesso à droga. É lamentavel ter que ficar de braços cruzados vendo a droga chegar ao Brasil para que os já usuários se destruam e causem mais atrocidades consigo mesmo e o próximo, cada vez mais.
A chegada da krokodil ao Brasil não está muito longe, se é que já não chegou.
Por: Rhena Nobre – correspondente dos EUA
Via Tv Jaguar alto santo.
