
“Esse processo investigativo tem como principal objetivo determinar as causas e origens desse óleo e, com isso, não apenas fazer cessar o seu aparecimento no litoral brasileiro, mas também obter informações que nos permitam responsabilizar aqueles que tenham contribuído para esse desastre ambiental”, disse o ministro no pronunciamento.
Salles afirmou ainda que o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, composto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e Marinha está com ações para a retirada do óleo encontrado nas praias em 2 mil quilômetros de costa entre Maranhão e da Bahia. Há salas de controle de comando e controle, nas cidades de Salvador e Recife, que contam com a participação dos órgãos federais e de órgãos estaduais e municipais.
Foram criadas ainda barreiras físicas e utilizados produtos bioquímicos, mas que segundo o governo não obtiveram os resultados pretendidos. Por isso, o efetivo utilizado nas ações foi ampliado em 1.500 pessoas, num total de 5 mil profissionais. As causas e origens do incidente estão sendo investigadas pela Marinha, Guardas Costeiras estrangeiras e Polícia Federal.”
(R.Curitiba)