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segunda-feira, 29 de março de 2021

Messias revela desejo de fazer história e ressalta ambição do Ceará: "exige grandes resultados"

 

Revelado pelo América-MG, zagueiro, de 26 anos, é o 13º reforço do Alvinegro de Porangabuçu para a temporada 2021

Legenda: Atleta foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira (29)
Foto: Wilton Hoots/Ceará SC

O zagueiro Messias, 13ª contratação do Ceará para a temporada 2021, foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira (29). O atleta, que chegou ao clube na sexta-feira (26), conheceu a estrutura e realizou os primeiros treinamentos com o grupo. Revelado pelo América-MG e com passagem pelo futebol português, o novo xerife alvinegro garantiu que o desejo é de fazer história com a camisa do Vovô.

“Venho para fazer história no Ceará. Não só eu, como meus companheiros. Irei lutar para conquistar todos os objetivos do clube. Vim para fazer história!”, destacou 

Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva deixa o cargo

 

Por Guilherme Mazui, Roniara Castilhos e Mateus Rodrigues, G1 e TV Globo — Brasília

 


Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva deixa o cargo
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Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva deixa o cargo

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou em nota oficial nesta segunda-feira (29) que deixou o cargo.

Em uma reunião nesta segunda-feira (29) no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro pediu o cargo ao ministro, segundo o colunista Valdo Cruz, do G1 e da GloboNews. O encontro só foi incluído na agenda pública do presidente depois que o ministro anunciou a própria saída.

O nome do substituto ainda não havia sido anunciado até a última atualização desta reportagem.

Azevedo e Silva foi escolhido por Bolsonaro para chefiar o Ministério da Defesa ainda durante a transição de governo, em 2018.

O militar foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018. Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

A gestão Azevedo e Silva

Azevedo e Silva permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa. As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são vinculadas à pasta



Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, participa de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto no dia 01/04 — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, participa de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto no dia 01/04 — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Neste período, Bolsonaro manteve o hábito de visitar a sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios, e priorizou os gastos na área. O governo aprovou uma reformulação da carreira dos militares, por exemplo, e conseguiu negociar junto ao Congresso regras diferenciadas para a categoria na reforma da Previdência.

Azevedo e Silva foi o segundo militar a comandar o Ministério da Defesa desde a criação da pasta, em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso. O primeiro militar a ocupar o posto foi o general Joaquim Silva e Luna, indicado por Michel Temer.

O período de Azevedo e Silva à frente do Ministério da Defesa também foi marcado por declarações de Bolsonaro – comandante em chefe das Forças Armadas – que insinuavam rupturas institucionais. O presidente chegou a participar de ato antidemocrático em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.

O general, no entanto, era considerado um ministro discreto, cuidadoso com as palavras. Azevedo e Silva tentava se equilibrar entre a vinculação do governo com as Forças Armadas – já que Bolsonaro colocou parte da Esplanada e das estatais nas mãos de militares – e falas oficiais minimizando o risco de politização ou radicalização das tropas.

Até a saída de Azevedo e Silva, oito dos 22 ministros da gestão Bolsonaro tinham formação militar. O Palácio do Planalto ainda não informou se o sucessor do general será militar ou civil.

Ainda na gestão de Azevedo e Silva o governo federal apresentou a terceira atualização de um conjunto de documentos, composto por "Política Nacional de Defesa", "Estratégia Nacional de Defesa" e o "Livro Branco da Defesa Nacional".

Entre os objetivos da Defesa definidos nos documentos, constava a busca por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em investimento no setor militar, além de regularidade orçamentária. No ano passado, o investimento estava na casa de 1,4% do PIB.

Forças Armadas e política

Em novembro de 2020, Azevedo e Silva e os comandantes das três Forças – general Edson Pujol (Exército), almirante Ilques Barbosa (Marinha) e o brigadeiro Antonio Carlos Moretti (Aeronáutica) – divulgaram nota conjunta em que afirmam a separação entre as Forças Armadas e a política.

"A característica fundamental das Forças Armadas como instituições de Estado, permanentes e necessariamente apartadas da política partidária, conforme ressaltado recentemente por chefes militares, durante seminários programados, é prevista em texto constitucional e em nada destoa do entendimento do Governo e do Presidente da República", afirmaram na nota.

A manifestação foi feita após Bolsonaro citar o uso de "pólvora" para defender a Amazônia. As constantes associações de Bolsonaro com as Forças Armadas levaram o comandante do Exército, Pujol, a afirmar em discursos que a Força é uma instituição do Estado brasileiro e não de governos.

Em 2019 e 2020, no entanto, Azevedo e Silva e os comandantes das Forças Armadas também assinaram textos com outro teor. As mensagens comemoravam o aniversário do golpe militar de 1964, quando o então presidente João Goulart foi tirado do cargo.

A ditadura militar durou de 1964 a 1985. No período, o Congresso Nacional foi fechado; houve perseguição a opositores do regime, com tortura e mortes; e censura à imprensa. A ordem do dia não mencionou a tortura e a censura praticadas pelo regime.

Íntegra

Confira abaixo a íntegra do comunicado:

Nota Oficial

Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

Saio na certeza da missão cumprida.

Ceará inicia cadastro para pedido do auxílio a profissionais de bares e restaurantes

 Beneficiados receberão bolsa de R$ 1.000, paga em duas parcelas de R$ 500.

Por G1 CE

 


Restaurante Ubatuba vazio — Foto: Arquivo Pessoal

Restaurante Ubatuba vazio — Foto: Arquivo Pessoal

O Ceará iniciou nesta segunda-feira (29) o cadastro para solicitação do auxílio financeiro aos profissionais do setor de restaurantes, bares e demais estabelecimentos de alimentação fora do lar. O valor do benefício é de R$ 1.000, pagos em duas parcelas de R$ 500.

Os profissionais da área têm até 8 de abril para se inscrever no site do auxílio. A medida deve beneficiar cerca de 10 mil trabalhadores.

"A lei de apoio ao setor foi sancionada por mim este mês e é mais uma inciativa para apoiar os cearenses neste momento de pandemia", disse o governador Camilo Santana, em comentário nas redes sociais.

Comércio fechado

Com o decreto de isolamento social, bares e restaurantes estão impedidos de manter as atividades. O setor é um dos mais impactados pela pandemia e foi fechado em 2020 e novamente em 2021, com o novo pico de casos e mortes pela Covid-19.

O comércio de bares e restaurantes está fechado em Fortaleza há três semanas; e no Ceará, há duas semanas, quando as medidas de isolamento social foram estendidas para todo o estado.

O decreto de isolamento social foi estabelecido após um novo aumento dos casos da doença e, em consequência, crescimento das mortes pela Covid. Atualmente o Ceará tem hospitais lotados e dificuldade para adquirir insumos necessários para atender pacientes, como oxigênio e o "kit intubação".