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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Queda da economia este ano pode chegar a 2,97%


A projeção de instituições financeiras para a retração da economia continua a piorar. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, passou de 2,85% para 2,97%, no 13º ajuste seguido. Para o próximo ano, a projeção passou de 1% para 1,20%. Essas projeções fazem parte da pesquisa feita pelo Banco Central (BC), todas as semanas.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter queda de 7%, este ano, contra a estimativa anterior de 6,5%. Para 2016, a projeção de retração passou de 0,29% para 1%.

A projeção para o dólar ao final do ano segue em R$ 4. Para o fim de 2016, a estimativa para a cotação da moeda norte-americana subiu de R$ 4 para R$ 4,15.

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela quarta vez seguida, ao passar de 9,53% para 9,7%, este ano. Para 2016, no décimo ajuste seguido, a projeção passou de 5,94% para 6,05%.

As projeções para a inflação estão acima do centro da meta (4,5%). E no caso de 2015, a estimativa supera também o teto da meta (6,5%). Para tentar levar a inflação ao centro da meta em 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao manter a Selic, o comitê indica que ajustes anteriores foram suficientes para produzir efeitos na economia.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 8,42% para 9,15%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 8,34% para 9,15%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,66% para 9,86%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 15,55% para 16%, este ano, e de 6% para 6,27%, em 2016.

Agência Brasil 

Yuri guerra foi a Brasília participar de posse e tentar a liberação de uma Rádio para Russas


O Suplente de Deputado Estadual Yuri Guerra, hoje presidente do PDT em Russas, foi até Brasília na semana passada participar da posse do novo ministro da comunicação André Figueiredo, na oportunidade ele aproveitou para conversar com o ministro e solicitar a liberação de uma rádio FM educativa para a cidade de Russas. O mesmo saiu de lá convicto após ter dado entrada na documentação necessária e ter recebido a promessa do novo ministro que no final deste mês até a metade do próximo deverá acontecer essa liberação. 

Yuri guerra confiante já começou a montar a estrutura do novo veículo de comunicação que deverá ser implantado na Avenida Dom Lino ao lado da Loja de sua mãe Mafalda Magazine. Ele vem se destacando como um novo nome na política russana e pretende chegar a um patamar mais alto. O mesmo afirmou para nossa reportagem que a sua pré-candidatura a prefeito de Russas continua firme e que está recebendo apoio de várias lideranças do município.

Aditamento de novas pedaladas deve adiar manifestação de Cunha sobre impeachment


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve adiar a divulgação de seu parecer a respeito do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.

A previsão era de que ele se manifestasse nesta terça-feira, 13. Porém, como a oposição decidiu apresentar hoje um aditamento ao requerimento para incluir as chamadas pedaladas fiscais cometidas neste ano, Cunha não deve conseguir se pronunciar nesta terça.

A ideia inicial era que, diante do indeferimento articulado por Cunha com a oposição, o recurso ao plenário seria apresentado até quinta-feira, 15. Agora, os oposicionistas não devem mais apresentar o questionamento à decisão do peemedebista nesta semana, retardando o início de um eventual processo contra a petista.

Diante da fragilidade crescente de Cunha em razão das denúncias de seu envolvimento na Operação Lava Jato, os oposicionistas pressionavam o presidente da Câmara para que ele acelerasse a abertura do processo de impeachment. Ontem à noite, receberam do peemedebista a promessa de que ele faria o que havia combinado inicialmente: indeferir o pedido para que um recurso fosse apresentado em plenário.

Ao sair da reunião feita na noite de segunda-feira, 12, no apartamento funcional do líder do Solidariedade, Arthur Oliveira Maia (BA), dois deputados oposicionistas disseram ao jornal O Estado de S. Paulo que entendiam o risco do adiamento da manifestação de Cunha, mas que era preferível esperar a dar brecha a questionamentos do governo, já que o requerimento não apresenta de forma consistente as pedaladas praticadas em 2015, primeiro ano do segundo mandato de Dilma.

Além de Oliveira Maia, participaram da reunião o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), e os líderes do DEM, Mendonça Filho (PE), do PPS, Rubens Bueno (PR), do PSB, Fernando Filho (PE), e da Minoria, Bruno Araújo. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) também participou, mas saiu antes dos demais. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), não participou do encontro porque estava focado na redação do aditamento.

Para a oposição, o argumento de que o atraso nos repasses de dinheiro do Tesouro Nacional a bancos públicos ocorreu também em 2015 derruba o discurso de Cunha de que não se poderia abrir processo com base em irregularidades cometidas no mandato anterior de Dilma. Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu parecer recomendando, por unanimidade, a rejeição das contas do primeiro mandato da petista com base nas "pedaladas" de 2014.

Nesta terça-feira, os líderes da oposição devem se reunir entre si e também com Cunha. Os deputados avaliam pressionar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a apresentar as provas que diz ter contra o presidente da Câmara.

O Ministério Público Federal recebeu do Ministério Público da Suíça documentos que comprovariam que Cunha e familiares têm contas bancárias naquele país.

ESTADÃO conteúdo

Comércio tem o pior Dia das Crianças em seis anos


O comércio varejista registrou o pior resultado dos últimos seis anos para o Dia das Crianças. As consultas para vendas a prazo caíram 8,95% na semana do Dia das Crianças, entre os dias 5 e 11 de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).  

Em 2014, o volume de vendas já havia registrado uma queda de 1,50%, mas em anos anteriores, os resultados foram positivos: crescimentos de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e 8,5% (2010). Com o resultado de 2015, o recuo acumulado nos últimos dois anos já chega a 10,32%. 

O Dia das Crianças é a última data comemorativa antes do Natal, e funciona como uma tendência para as vendas do final de ano.

As consultas para vendas a prazo do Dia das Crianças repetiram o comportamento de baixa das demais datas comemorativas deste ano: a queda nas intenções de vendas parceladas também se repetiu no resultado do Dia dos Namorados (-7,82%), Páscoa (-4,93%), Dia das Mães (-0,59%) e Dia dos Pais (-11,21%).

Segundo o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, o resultado é consequência da economia brasileira em crise. "Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos a vista", diz Pinheiro.

Segundo levantamento do SPC Brasil, neste ano, os presentes preferidos pelos consumidores para presentearem no Dia das Crianças seriam as bonecas e bonecos, roupas; aviões e carrinhos de brinquedo e jogos educativos. 

O local de compra que mais se destacou na pesquisa de intenção de compras foi o shopping center, citado por 48,9% dos compradores.

O POVO Online

Para 6 em cada 10 brasileiros, saúde no país é péssima


Seis a cada dez brasileiros avaliam a saúde do país como ruim ou péssima, aponta pesquisa Datafolha encomendada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). O levantamento inclui as redes pública e privada.

Quando se trata apenas de avaliar o SUS (Sistema Único de Saúde), o índice de ruim ou péssimo foi de 54%.

A pesquisa entrevistou 2.069 homens e mulheres acima de 16 anos, entre os dias 10 e 12 de agosto, em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

É o segundo ano da pesquisa. Os resultados são os mesmos obtidos em 2014.

Segundo a amostra, 24% dos brasileiros dão nota zero para a saúde em geral, em escala de zero a dez; 20% dão nota cinco. No SUS, 18% deram zero e 19%, cinco.

Mulheres, moradores do Sudeste, os mais escolarizados e quem tem plano de saúde são os mais críticos, tanto ao sistema de saúde em geral como em relação ao SUS.

Por outro lado, a população que vive no interior é a mais favorável ao sistema de saúde. Quanto ao SUS, o apoio reside entre aqueles que não têm planos de saúde e usam o sistema.

Segundo a pesquisa, o índice dos que usaram o SUS caiu em relação ao ano passado de 89% para 83% -a maior parte (83%) não tem plano de saúde. Atendimentos em postos de saúde e consultas médicas foram os serviços mais procurados.

Os entrevistados também classificaram os tipos de serviço. O atendimento nos postos de saúde e a distribuição de remédios foram os serviços aos quais os usuários têm mais facilidade de acesso.

Já o tempo de espera, segundo os entrevistados, é o que mais contribui para o mau atendimento (36%), seguido da falta de médicos (19%).

Três em cada dez pessoas aguardavam atendimento ao serem entrevistados.

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, é preciso mais “competência administrativa para boa utilização dos recursos que são disponíveis”.

OUTRO LADO

Ao comentar o estudo, o Ministério da Saúde diz investir “fortemente” em toda a rede de atenção à saúde —e que o montante para a atenção básica passou de R$ 9,7 bilhões em 2010 para R$ 20 bilhões em 2014.

Segundo o ministério, o projeto Farmácia Popular distribui 112 itens com até 90% de desconto e recebeu investimento de mais de R$ 5,7 bilhões nos últimos três anos; neste ano o orçamento é de R$ 2,8 bilhões.

“Esse modelo do SUS é o que permite que a rede seja capaz de manter índices de vacinação perto de 90%, de realizar mais 4,1 bilhões de procedimentos ambulatoriais, 1,4 bilhão de consultas médicas, 11,4 milhões de internações e 19 milhões de procedimentos oncológicos.”

Com informação da Folha de São Paulo

Brasil tem 57 milhões de consumidores com dividas atrasadas


Os brasileiros nunca estiveram tão endividados quanto nos últimos 10 meses. A pesquisa mais recente da Serasa revela que o Brasil tem, atualmente, 57 milhões de consumidores com dívidas atrasadas. São mais de 245 bilhões de reais de parcelas de financiamentos, prestações de imóveis e carros com inadimplência. 

O mais angustiante: os consumidores estão inadimplentes com serviços essenciais – como contas de água e energia. O desemprego crescente e o aumento do custo de vida são os fatores que mais pesam para os brasileiros enfrentarem dificuldades e não conseguirem colocar as contas em dia. Os números são preocupantes e os índices de inadimplência são os mais altos dos últimos 20 anos. 

As dívidas atingem, também, as empresas. Os dados das entidades empresariais revelam quadro de extrema inquietação: quatro milhões de empresas não conseguem pagar as contas em dia e acumulam dívidas de 90 bilhões de reais. Os números negativos não param por aí: 25% das 225 mil pequenas e médias empresas brasileiras recorreram, no mês de setembro, ao cheque especial, com juros mensais de até 18%, para pagar salários, contas de energia e outros serviços. 

Os cofres da receita federal sentem o baque da crise que afeta as empresas e registra inadimplência no recolhimento de tributos. 

Ceará Agora

Arcebispo diz que Papa tem a intenção de voltar ao Brasil em 2017


O arcebispo de Aparecida, d. Raymundo Damasceno Assis, disse nesse domingo, 11, à Rádio Vaticano que o papa Francisco reafirmou a intenção de voltar ao Brasil em 2017 durante a comemoração dos 300 anos do resgate da imagem de Nossa Senhora Aparecida das águas do Rio Paraíba do Sul. O sacerdote brasileiro encontrou o sumo pontífice no domingo, 11, pela manhã em Roma, onde é um dos presidentes-delegados do Sínodo sobre a Família. Neste ano, ele não participa das comemorações do Dia da Padroeira no País.

D. Raymundo renovou o convite ao papa durante o encontro. “O santo padre, é claro, deseja ir, como já o manifestou em outras oportunidade”, afirmou o cardeal à rádio. “Será realmente uma bênção muito grande para todo o Brasil a sua visita.”

O sacerdote brasileiro cobrou a promessa feita pela papa em 2013 quando visitou Aparecida em meio à Jornada Mundial da Juventude realizado no Rio.

“Eu lhe lembrei que ele havia feito esta promessa lá na Tribuna Papa Bento XVI, quando se despediu da multidão: ‘Até 2017!’. Ele falou: ‘Eu sei disso, me recordo desta minha expressão daquele dia e tenho este desejo muito sincero de voltar a visitar Aparecida, sobretudo nesta ocasião dos 300 anos, que é um acontecimento muito especial, muito singular para Aparecida e para todo o Brasil.”

Estadão Conteúdo

Família é atacada ao sair para festa de Dia das Crianças; jovem é morto e mãe sai baleada


Um jovem de 19 anos foi morto e a mãe dele foi baleada na Travessa Caraíma, bairro Serrinha, no fim da tarde desta segunda-feira , 12. A família formada por Francisco Adriano da Silva, esposa, mãe dele e uma criança estava de saída para uma festa do Dia das Crianças. 

A vítima, que trabalhava como pintor, teria chegado do emprego há pouco e estava de saída quando foi surpreendida por um homem que conduzia uma motocicleta e efetuou vários disparos, conforme informaram moradores. 

De acordo com perito Leão Júnior, Adriano foi lesionado na Travessa, mas correu até a rua Leão XIII, onde caiu no chão e recebeu o restante dos tiros. A perícia identificou sete lesões de entrada e saída, todas de pistola 380.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local colhendo informações acerca do caso. Adriano não possuía antecedentes criminais.

Conforme o perito Leão, dentro do bolso da vítima foi encontrada uma substância não identificada, que foi apreendida e será encaminhada para o laboratório. A mãe da vítima foi socorrida por moradores e encaminhada ao Instituto Doutor José Frota (IJF), Centro.

O Povo Online