No ato, que ocorreu de forma virtual, Luizianne Lins disse que conversou com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a situação da aliança com o PDT no Ceará ainda não está definida. Ela expôs que a instância nacional da sigla vai interferir no processo interno dos estados, segundo o que teria afirmado o próprio Lula no último encontro que tiveram.
“Ele me falou que não tem nada definido em relação ao Ceará. Ele puxou pra si e pra executiva nacional do partido essas alianças que estão sendo construídas em todo o Brasil. (Está) Muito incomodado com o tipo de tratamento que vem recebendo do Ciro e dos irmãos Ferreira Gomes”, declarou a deputada.
Sobre Ciro Gomes, Luizianne disse que as frequentes críticas do pedetista a Lula e ao PT, em tom agressivo, o tornam um “Bolsonaro travestido de progressista”. Ela ainda declarou ser melhor tirar o PDT do centro dos ataques, o qual é apenas a legenda de momento de Ciro e Cid Gomes que, na opinião dela, não têm apego à construção coletiva própria de partidos políticos.
Por sua vez, José Airton subiu o tom na plenária e chegou a questionar a representatividade de petistas no governo de Camilo Santana. “Portanto, companheiros, eu fico imaginando, se dentro do governo do PT nós somos excluídos, somos segregados, imagine no governo do PDT no Estado do Ceará como aconteceu nos oito anos de governo do Cid Gomes”, expressou o deputado.
O parlamentar também afirmou reconhecer os avanços e conquistas de Camilo, porém disse que não tem certeza de qual papel o atual governador fará no Senado Federal, caso vença a disputa que pretende enfrentar.
“Nós não sabemos como ele vai se comportar. Ou vai se comportar como aconteceu na campanha do Haddad, que ficou neutro?”, criticou José Airton, cobrando alinhamento do governador com o PT e seu projeto principal de fazer Lula presidente do Brasil novamente. “Não sabemos qual foi o papel do Camilo na eleição de 2018. Precisamos ter clareza, queremos lado”, cobrou o deputado.
José Airton ainda falou sobre como Ciro Gomes se refere ao PT atualmente. “Se o PT é tudo isso o que esses caras acham, por que eles querem tanto o apoio do PT aqui no Estado do Ceará? É deixar o PT subjugado, submisso, é virar o que eu chamo a ‘sobralização’ do PT no Estado do Ceará.”
Na noite desta quinta-feira (27), os deputados federais José Airton Cirilo e Luzianne Lins, além do deputado estadual Elmano de Freitas, realizaram plenária denominada de “PL lá e cá”, onde obteve a presença de mais de 300 filiados do Partido dos Trabalhadores. A pauta do evento foi discutir sobre uma candidatura própria do PT ao Palácio da Abolição nas eleições deste ano.
No ato, que ocorreu de forma virtual, Luizianne Lins disse que conversou com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a situação da aliança com o PDT no Ceará ainda não está definida. Ela expôs que a instância nacional da sigla vai interferir no processo interno dos estados, segundo o que teria afirmado o próprio Lula no último encontro que tiveram.
“Ele me falou que não tem nada definido em relação ao Ceará. Ele puxou pra si e pra executiva nacional do partido essas alianças que estão sendo construídas em todo o Brasil. (Está) Muito incomodado com o tipo de tratamento que vem recebendo do Ciro e dos irmãos Ferreira Gomes”, declarou a deputada.
Sobre Ciro Gomes, Luizianne disse que as frequentes críticas do pedetista a Lula e ao PT, em tom agressivo, o tornam um “Bolsonaro travestido de progressista”. Ela ainda declarou ser melhor tirar o PDT do centro dos ataques, o qual é apenas a legenda de momento de Ciro e Cid Gomes que, na opinião dela, não têm apego à construção coletiva própria de partidos políticos.
Por sua vez, José Airton subiu o tom na plenária e chegou a questionar a representatividade de petistas no governo de Camilo Santana. “Portanto, companheiros, eu fico imaginando, se dentro do governo do PT nós somos excluídos, somos segregados, imagine no governo do PDT no Estado do Ceará como aconteceu nos oito anos de governo do Cid Gomes”, expressou o deputado.
O parlamentar também afirmou reconhecer os avanços e conquistas de Camilo, porém disse que não tem certeza de qual papel o atual governador fará no Senado Federal, caso vença a disputa que pretende enfrentar.
“Nós não sabemos como ele vai se comportar. Ou vai se comportar como aconteceu na campanha do Haddad, que ficou neutro?”, criticou José Airton, cobrando alinhamento do governador com o PT e seu projeto principal de fazer Lula presidente do Brasil novamente. “Não sabemos qual foi o papel do Camilo na eleição de 2018. Precisamos ter clareza, queremos lado”, cobrou o deputado.
José Airton ainda falou sobre como Ciro Gomes se refere ao PT atualmente. “Se o PT é tudo isso o que esses caras acham, por que eles querem tanto o apoio do PT aqui no Estado do Ceará? É deixar o PT subjugado, submisso, é virar o que eu chamo a ‘sobralização’ do PT no Estado do Ceará.”