Os dois viviam em apartamentos de luxo no Bairro Boa Viagem, área nobre do Recife
A polícia civil do Ceará prendeu dois homens considerados chefes de uma organização criminosa cearense neste fim de semana no Recife, Pernambuco. Um deles foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará por participação na chacina das Cajazeiras, ocorrida em janeiro de 2018.
Os dois viviam em apartamentos de luxo no Bairro Boa Viagem, área nobre do Recife. Segundo a polícia, Francisco de Assis Fernandes da Silva, de 43 anos, o “Barrinha”; e Francisco Tiago Alves do Nascimento, 33 anos, o “Tiago Magão” usavam documentos e cartões com nomes falsos. Dinheiro, carros de luxo, relógios de alto valor e anéis de ouro estão entre os artigos encontrados com os suspeitos.
'Anéis templários’
No apartamento de Barrinha, a polícia apreendeu R$ 13.803, 11 relógios de luxo e anéis de ouro. Um veículo e uma pistola 9 mm também foram apreendidos.
Em depoimento, o suspeito disse à polícia que os anéis encontrados são considerados “anéis templários”, repassados para membros do conselho da facção criminosa, simbolizando a aliança entre eles.
Denunciado como participante da Chacina das Cajazeiras, Barrinha era considerado um dos criminosos mais procurados do Estado até 2014, informou a polícia. Ele acumula 12 procedimentos policiais, incluindo sequestro, roubo e homicídio.
Vida de luxo
Tiago Magão foi preso no sábado (13). Segundo a polícia, ele se preparava para fugir após saber da prisão do comparsa. Além de viver em um prédio de alto padrão, o suspeito dirigia um veículo Fiat Toro. Com ele, a polícia encontrou cartões bancários e documentos com nomes falsos. Magão possui 11 antecedentes criminais por roubo, homicídio e tráfico de drogas.
Os dois foram autuados em flagrante por integrar organização criminosa. Barrinha também vai responder por porte ilegal de arma de uso restrito e receptação.
Red; DN