A cuidadora de um adolescente de 17 anos com paralisia cerebral, suspeita de torturá-lo foi presa, na manhã de ontem, por força de um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Comarca de Ubajara, onde o crime aconteceu. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Elenilda Franklin de Sousa, 21, confessou em depoimento os maus-tratos à vítima.
A denúncia da tortura foi feita por familiares do adolescente, que desconfiaram da cuidadora e decidiram instalar câmeras na residência. Imagens do dia 1º de agosto deste ano mostram Elenilda Sousa sufocando a vítima com um travesseiro e se jogando em cima dela. A mulher disse à Polícia que descontava no jovem de 17 anos, que não tinha como se defender, "as raivas que a família dele fazia a ela".
Quando soube que havia sido flagrada agredindo o adolescente, a cuidadora pediu demissão. Segundo a SSPDS informou com base no inquérito, ela já trabalhava na residência em que praticou o crime há quatro anos.
A denúncia de tortura feita à Delegacia Regional de Tianguá foi aprofundada com análise das imagens. Durante os depoimentos que prestaram à Polícia, os familiares admitiram que instalaram as câmeras, porque suspeitavam dos hematomas e das feridas no corpo do menino.
Como o adolescente possui deficiência que o impede de falar, os avós perceberam uma mudança no comportamento dele. A acusada foi presa na casa dos pais, no município de Ibiapina (a 360Km de Fortaleza), também na Serra da Ibiapaba, sem oferecer resistência.
Ela vai responder pelo crime de tortura, que tem pena de dois a oito anos de reclusão. A SSPDS não divulgou para onde a mulher foi levada, porque havia ameaça de linchamento por parte da população.
Diário do Nordeste
A denúncia da tortura foi feita por familiares do adolescente, que desconfiaram da cuidadora e decidiram instalar câmeras na residência. Imagens do dia 1º de agosto deste ano mostram Elenilda Sousa sufocando a vítima com um travesseiro e se jogando em cima dela. A mulher disse à Polícia que descontava no jovem de 17 anos, que não tinha como se defender, "as raivas que a família dele fazia a ela".
Quando soube que havia sido flagrada agredindo o adolescente, a cuidadora pediu demissão. Segundo a SSPDS informou com base no inquérito, ela já trabalhava na residência em que praticou o crime há quatro anos.
A denúncia de tortura feita à Delegacia Regional de Tianguá foi aprofundada com análise das imagens. Durante os depoimentos que prestaram à Polícia, os familiares admitiram que instalaram as câmeras, porque suspeitavam dos hematomas e das feridas no corpo do menino.
Como o adolescente possui deficiência que o impede de falar, os avós perceberam uma mudança no comportamento dele. A acusada foi presa na casa dos pais, no município de Ibiapina (a 360Km de Fortaleza), também na Serra da Ibiapaba, sem oferecer resistência.
Ela vai responder pelo crime de tortura, que tem pena de dois a oito anos de reclusão. A SSPDS não divulgou para onde a mulher foi levada, porque havia ameaça de linchamento por parte da população.
Diário do Nordeste