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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Vice assume interinamente Prefeitura de Quixadá após afastamento de Ilário Marques



Filiado ao Patriota, João Paulo desistiu da candidatura à Assembleia Legislativa Estadual

Assumiu a Prefeitura de Quixadá, na tarde desta sexta-feira (17), de forma interina, João Paulo de Menezes Furtado, após afastamento de 180 dias do prefeito Ilário Marques. 

Até então, ele ocupava o cargo de vice-prefeito. Para poder assumir o comando da gestão municipal de Quixadá, João Paulo desistiu da candidatura de deputado estadual pelo Patriota. 

A posse do prefeito interino foi realizada pelo vice-presidente da Câmara de Vereadores, Darlan Piaba. Isso porque o presidente da Câmara, o vereador Ivan Benício, conhecido como "Ivan Construção", não compareceu à cerimônia.

João Paulo prestou juramento durante sessão extraordinária da Câmara Municipal e cumpriu as demais formalidades legais na cerimônia de posse. Em seu discurso, o prefeito interino destacou que pretende administrar o  município de forma justa e pacífica. 

Durante a posse, pessoas que foram aprovadas no concurso público de Quixadá realizaram manifestação para cobrar convocação. 

Entenda
Ilário Marques foi afastado, na última quinta-feira (16), após decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) por crimes de falsidade e desvio de dinheiro público no serviço da coleta de lixo de Quixadá. 

Batizada por "Fiel da Balança", a operação do Ministério Público do Ceará (MPCE) cumpriu mandados de busca e a apreensão em, Quixadá e em Fortaleza. No município do Sertão Central, a polícia civil esteve na prefeitura e em residências de agentes públicos e privados. Além disso, as pessoas investigadas tiveram sigilos fiscais e bancários quebrados por determinação da Justiça.

Também foram afastados três secretários da gestão de Ilário Marques. 

O MPCE encabeça a operação, por meio da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), e conta com o auxílio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e Promotorias de Quixadá, além do apoio da Polícia Civil do Estado.

Red; DN