Brasília/Sucursal. Políticos cearenses comentaram a derrota de Lula no STF e a ordem prisão do ex-presidente.
"O STF desrespeitou a Constituição e não vamos ficar calados e muitos menos imobilizados", disse o deputado José Guimarães (PT), líder da oposição na Câmara. Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) admitiu que a provável saída do petista da disputa eleitoral vai representar "uma perda".
"Na última pesquisa que recebi no meu Estado, Lula tinha em torno de 60% das intenções de voto", acrescentou.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), lamentou a decisão e disse que está "profundamente triste" com a notícia.
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Já o ex-governador do Estado, Cid Gomes (PDT), que esteve ontem no Instituto Lula, disse que o ex-presidente recebeu "com tranquilidade" a ordem para se entregar à Polícia Federal.
Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, declarou, em nota, não conseguir ver justiça na situação.
"Parte importante do País na qual me incluo, não consegue ver justiça, muito menos equilíbrio em um providência tão amarga enquanto remanescem intocados notórios corruptos do PSDB", escreveu o ex-governador do Ceará.
O senador José Pimentel (PT) alegou que a prisão de Lula representa uma violência política e jurídica, além de se tratar de uma perseguição. "Resistiremos junto com as forças democráticas do Brasil", declarou.
Para o deputado Domingos Neto (PSD), a determinação do Moro era questão de tempo e ele só estava aguardando o julgamento dos embargos.
O deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB) informou que o resultado do Supremo já era esperado. O deputado Danilo Forte (DEM) considerou o fato como "lamentável" e acrescentou: "é triste uma nação ver um grande líder popular passando por momento como esse e fica o exemplo de que devemos ter maior cuidado com a gestão".
Colaborou Carolina Curvello
