Aposentadoria fica, reforma sai”, esse será o lema das trabalhadoras de Quixadá e Canindé neste Dia Internacional da Mulher. Elas pretendem sair às ruas destas duas cidades do Centro do Estado em protesto conta a reforma da previdência social proposta pelo Governo Federal.
Em Quixadá, os atos promovidos pelo Sindicato dos Servidores Públicos (SINDSEP), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Quixadá (STTRQ), Sindicato dos Empregados no Comércio de Quixadá e Região e Federação das Associações do Sertão Central, tem início previsto para as 7h30.
Conforme as organizadoras do movimento, a concentração ocorrerá no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, no Centro da cidade, com tribuna livre às 8 horas. Em seguida realizam a Caminhada das Mulheres, até a Praça da Catedral, e às 9 horas, participam de audiência pública na Câmara Municipal.
Em Canindé, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC) pretende promover em parceria com o Sindicato Rural, MST e com a ONG Cactos um movimento de luta com concentração a partir das 7h30 na Praça Tomas Barbosa, no Centro da cidade. Em seguida haverá marcha pelas principais ruas e avenidas.
As mulheres serão as principais afetadas com a proposta que desvincula o salário mínimo do benefício, equipara a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. Se quiser receber o beneficio integral, a trabalhadora terá que contribuir durante 49 anos pelo teto do INSS, reclamam os movimentos.
Delegacia da Mulher
Na única Delegacia da Mulher da região Centro, sediada em Quixadá, o atendimento e acolhimento das vítimas de violência será diferenciado. A delegada Higina Hissa e sua equipe pretendem dar um tratamento especial às visitantes.
A unidade especial da Polícia Civil inaugurada em novembro de 2013 atende mensalmente em média 60 casos. De acordo com a delegada Higina Hissa, a cada dia aumenta a procura pelo auxílio no combate à violência conta a mulher.
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