Os sevidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Ceará, voltaram atrás na noite desta sexta-feira (25) e decidiram continuar a greve da categoria por tempo indeterminado. A decisão pelo fim da greve havia sido tomada nesta tarde, durante uma assembleia geral da categoria. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará (Sinprece) a decisão de permanecer em greve se deu em função do Governo Federal não ter assinado o acordo firmado com a categoria. A assinatura estava prevista para ocorrer nesta sexta, mas foi adiada para a próxima semana.
Reajuste
Na quarta-feira (23), os servidores cearenses haviam aceitado, em assembleia, a proposta de reajuste salarial de 10,8%. Eles votaram pelo fim da greve no estado e comunicaram ao comando nacional. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará (Sinprece), os 2.500 servidores participam da greve mais uma parcela dos peritos.
Já os médicos peritos do INSS, em greve desde o dia 4 de setembro, continuam com a paralisação. Segundo a Associação Nacional dos Médicos Peritos em Previdência Social, ainda não há previsão de fim do movimento.
Proposta do Governo Federal
Servidores de 19 estados, o Ceará, e o DF aceitaram a proposta de aumento do governo: 10,8%. Uma parte será paga em agosto do ano que vem e outra em janeiro de 2017.
Segundo o sindicato que representa os funcionários, 15 milhões de pessoas deixaram de ser atendidas nesse período de paralisação.
Os funcionários pediram reajuste salarial de 27,5%, a incorporação das gratificações, 30 horas de trabalho semanal para todos os funcionários, realização de concurso público e melhoria das condições de trabalho.
G1/CE