-->

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Senadores brasileiros são hostilizados em Caracas na visita a políticos presos

O ônibus que levava senadores brasileiros da oposição para visitar políticos venezuelanos presos foi atacado a pedradas em Caracas por simpatizantes do governo Nícolas Maduro e impedido de seguir até o presídio onde se encontram parlamentares.


Cerca de 50 manifestantes aproveitaram o trânsito engarrafado para cercar o ônibus no qual estavam os senadores com os gritos de guerra “Chávez não morreu, se multiplicou” e “Fora, fora”, aos senadores.

Segundo o senador  Ronaldo Caiado, o grupo não conseguimos sair do aeroporto. “Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo. Estou tentando contato com o presidente Renan”, declarou no Twitter.

Depois da confusão com manifestantes, o comboio que leva os senadores foi retido por integrantes da polícia nacional venezuelana. A alegação era de que estava havendo a transferência de um preso, no mesmo horário. O senador Aécio Neves ligou para embaixada brasileira manifestando estranhamento com a atuação da polícia e pedindo que os diplomatas registrassem uma reclamação formal junto ao governo da Venezuela.

No desembarque, eles foram recebidos por Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López; Mitzy Capriles, casada com Antonio Ledezma; Patricia de Ceballos, esposa de Daniel Ceballos; e pela ex-deputada cassada María Corina Machado.


Ao chegar, os brasileiros ficaram retidos no avião por 20 minutos. Os seguranças pediram para que todos entrassem nos carros e seguissem diretamente ao presídio onde estão os políticos presos. Com isso, evitariam um encontro com as mulheres no aeroporto. Segundo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), foi preciso ludibriar os batedores do comboio para retornar ao local onde estavam Tintori, Mitzy, Patricia e Maria Corina e também a imprensa.

Fonte: Ceará Agora