Eduardo Cunha se uniu aos parlamentares que protestavam contra atitude dos venezuelanos e cobrou uma posição do governo
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (18) uma moção de repúdio aos atos contra senadores brasileiros que estiveram na Venezuela para conhecer as condições dos presos que se opõem ao governo daquele país. A aprovação da moção ocorreu após protestos no plenário contra manifestantes venezuelanos que protestaram atacando o veículo onde os parlamentares brasileiros estavam.
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ), se uniu aos parlamentares que protestavam contra atitude dos venezuelanos e cobrou uma posição do governo. “Não há dúvida que o governo brasileiro tem de manifestar sua repulsa à agressão.”
Cunha designou uma comissão de deputados para ir ainda nesta quinta ao Ministério das Relações Exteriores para saber do ministro Mauro Vieira a posição do governo brasileiro em relação ao incidente.
“Não podemos admitir que senadores brasileiros, que chegaram em avião da Força Aérea Brasileira, com uma suposta escolta policial, sejam submetidos a agressões dessa natureza. Então, nosso repúdio ao fato.” Ele explicou que já pediu ao ministro Mauro Vieira informações mais detalhadas sobre o ocorrido e pediu providências do governo.
“Solicitei a ele [ministro] que o governo se manifestasse para o Parlamento ter ciência do que o governo está fazendo para garantir a integridade da delegação.”
Segundo Eduardo Cunha, o ministro foi chamado pelapresidente Dilma Rousseff e “deve estar avaliando a posição do governo brasileiro”, informou. "O ministro não está se negando a prestar os esclarecimentos que pedimos. ele nos relatou todo o ocorrido", esclareceu.
Cunha acrescentou que as informações indicam que a integridade dos senadores está preservada e que, neste momento, eles estão no aeroporto. "Mas a delegação ficou sob risco. “Esse risco não é admissível", concluiu Cunha.