Um fato inusitado aconteceu por volta das 20 horas desta segunda-feira em Crato. A aposentada Leila da Silva Braga, de 57 anos, ligou para a polícia avisando ter visto um homem no quintal de sua casa disposto a praticar furto no imóvel. Militares do Ronda do Quarteirão foram até à Rua Antonio Carlos Jobim, 17 B (Bairro Mutirão), mas o acusado já tinha fugido. A dona da residência estava na calçada e disse ter visto quando o suposto homem se evadiu pulando muros após se deparar com a mulher.
Empolgada com sua própria coragem, Dona Leila convidou os PMs a adentrarem sua casa e estes o fizeram para uma constatação de que tudo estava em ordem. Quando os policiais iam saindo, a aposentada fez questão de mostrar algo para eles. Se dirigiu até um armário, apanhou um revólver calibre 32 e disse em tom corajoso: “é isso que eu tenho prá vagabundo” sem se dar conta do cometimento de um crime de posse ilegal de arma de fogo.
Por isso, os militares pediram que a mulher entregasse a arma o que foi feito. Ao ser indagada sobre a origem do revólver, Dona Leila disse que Antonio Juari de Sousa, colega de trabalho de seu esposo no parque da ExpoCrato, tinha pedido que a mesma guardasse a arma por estar ingerindo bebidas alcoólicas e que “ela poderia precisar para se defender dos vagabundos”. Como não possuía autorização para ter a posse do revólver, a mulher foi trazida para a Delegacia de Juazeiro, onde terminou autuada em flagrante.
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