Uma nota publicada na coluna Brasil Confidencial da revista Istoé, que estará disponível amanhã nas bancas, revela que o governador Cid Gomes repetiu em 2014 o pacto dos coronéis de 1982, que dividiu o Ceará para evitar um confronto entre eles. Agora a divisão não foi tão diferente: os três cargos majoritários - Governador, Vice e Senador - em disputa nas eleições deste ano foram distribuídos para aplacar um conflito na família Ferreira Gomes.
Segundo a Istoé, Cid escolheu o candidato a governador, Camilo Santana, após implodir a candidatura do deputado José Guimarães ao Senado com a participação decisiva da presidente Dilma. O deputado Ivo Gomes que não havia comparecido à convenção do Pros que homologou a candidatura petista ao Abolição foi contemplado com a vaga de vice para a sua candidata Izolda Cela. E Ciro Gomes, derrotado em suas pretensões de emplacar Mauro Filho como sucessor de Cid, ganhou para seu afilhado o lugar de candidato a senador. Assim foi restabelecida a paz entre os irmãos que dominam a política do Ceará, garante uma das revistas semanais do Brasil.
Nesse acordo idealizado por Cid e aceito por seus irmãos, acabou sobrando para o senador Inácio Arruda e mais uma vez com o aval decisivo da presidente Dilma. Antes do anúncio da chapa do governador cearense, a direção nacional do PCdoB esteve no Planalto e se reuniu com Dilma. Ela assegurou que falaria com Cid e Inácio seria candidato ao Senado.
Dilma começou a cumprir sua promessa. A seu pedido, o ministro Aloísio Mercadante telefonou para o deputado José Guimarães- já rifado aquela altura- e indagou dele se havia veto ao nome de Inácio para o Senado. Mais uma vez, Guimarães mostrou grandeza e disse que o PT não se opunha à candidatura à reeleição do senador do PCdoB.
Com o consentimento do PT cearense dado por Guimarães, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, telefonou para Cid. Relatou todas as conversas ocorridas em Brasília e falou que a presidente Dilma pediria por Inácio. O Governador do Ceará escutou Aldo e não se manifestou nenhuma vez até o final da ligação.
Dilma começou a cumprir sua promessa. A seu pedido, o ministro Aloísio Mercadante telefonou para o deputado José Guimarães- já rifado aquela altura- e indagou dele se havia veto ao nome de Inácio para o Senado. Mais uma vez, Guimarães mostrou grandeza e disse que o PT não se opunha à candidatura à reeleição do senador do PCdoB.
Com o consentimento do PT cearense dado por Guimarães, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, telefonou para Cid. Relatou todas as conversas ocorridas em Brasília e falou que a presidente Dilma pediria por Inácio. O Governador do Ceará escutou Aldo e não se manifestou nenhuma vez até o final da ligação.
A presidente Dilma explicou ao presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, que havia relatado tudo a Cid e que acreditava que Inácio tanto poderia ser o vice de Camilo quanto candidato ao Sendo, como tanto desejava. Inácio e os dirigentes comunistas ficaram na expectativa de um chamado do governador Cid na noite de segunda passada,30, quando foi anunciada a chapa do Pros com o PT. Cid não ligou.
Fonte: Ceará News 7
Fonte: Ceará News 7
