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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Quebradeira: Mais de 2 milhões de empresas fecharam em 2023 no Brasil

 DOMINGO, FEVEREIRO 04, 2024  NENHUM COMENTÁRIO

Dados de 2023 apontam aumento de 25% em relação a ano anterior.
O Mapa de Empresas do governo federal revela que, em 2023, quatro empresas foram encerradas a cada minuto no Brasil, totalizando 2.153.840 negócios extintos. Esse número representa um aumento significativo de 25,7% em comparação a 2022, quando 1.712.993 empresas encerraram suas atividades. Microempresas e empresas de pequeno porte foram as mais afetadas, com 2.049.622 e 49.631 encerramentos, respectivamente

Durante os primeiros onze meses do ano passado, 670 empresas decretaram falência, a maioria delas sendo micro e pequenos negócios. Além disso, outras 1,3 mil empresas entraram com pedidos de recuperação judicial, conforme dados da Serasa. A crise atingiu diversas empresas conhecidas, como as Lojas Americanas, que enfrentaram uma dívida acumulada superior a R$ 40 bilhões.

Por outro lado, Roraima liderou o ranking de maior percentual de empresas fechadas, com uma variação de 41,2% em relação a 2022, resultando no encerramento de 3,5 mil companhias. Maranhão, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Amazonas também apresentaram aumentos significativos nos encerramentos.

Os setores de preparação de documentos e serviços especializados, comércio varejista de vestuário e acessórios, promoção de vendas, cabeleireiros, manicure e pedicure foram os que registraram maior abertura de empresas em 2023, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento.

O Sebrae aponta que o microempreendedor individual (MEI) apresenta a maior taxa de “mortalidade” de negócios, com 29% dos empreendimentos fechados em até cinco anos, de acordo com um estudo realizado em 2020.

A matéria também destaca alguns casos emblemáticos de recuperação judicial, como o da 123Milhas, Lojas Marisa, Tok&Stok, Livraria Cultura, Grupo Petrópolis, Centauro, Oi, Tupperware e Pan Produtos Alimentícios. A crise econômica e a pandemia da Covid-19 impactaram significativamente diversas empresas, evidenciando um cenário desafiador para o setor empresarial brasileiro.

Além disso, a matéria menciona a reoneração da folha de pagamento, destacando a derrubada do veto à prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027, medida que afeta diretamente a arrecadação da União e a tributação sobre a folha de pagamento.

Fonte: R7