Manifestantes entoaram gritos de "não vai ter picanha" e "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".
Antes de ser alvo de protestos dentro do Parlamento de Portugal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foi o foco de manifestações, nesta terça-feira (25), do lado de fora da Assembleia da República de Portugal, onde pessoas se reuniram para entoar frases como “não vai ter picanha” e “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” contra o chefe do Executivo brasileiro.
A manifestação contrária a Lula foi convocada pelo partido português de direita Chega. A data escolhida para a recepção a Lula, o feriado de 25 de abril, que marca a Revolução dos Cravos, causou controvérsia no país europeu. Em razão dos protestos, o esquema de segurança da região foi reforçado e foram instaladas grades de proteção para coibir confrontos.
DENTRO DO PARLAMENTO
Deputados do Chega protestaram no Plenário do Parlamento de Portugal, nesta terça, contra a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no local. Assim que o petista começou a falar, congressistas se levantaram e expuseram cartazes com a bandeira da Ucrânia e com frases como “lugar de ladrão é na prisão” e “chega de corrupção”.
O protesto, porém, causou a ira do presidente da Casa, Augusto Santos Silva, do Partido Socialista, que repreendeu os parlamentares do Chega e disse que, para que os deputados continuassem no Plenário, eles teriam que se comportar com “urbanidade, cortesia e educação”.
– Basta de insultos e degradações das instituições – reclamou Silva.
O dia em Portugal já havia começado com centenas de manifestantes em torno do Parlamento que participaram de duas mobilizações, uma a favor e outra contra o presidente brasileiro, em meio a um forte efetivo policial. A presença de Lula no Parlamento coincidindo com a celebração de atos referentes à Revolução dos Cravos causou uma polêmica política em Portugal nos últimos dias.
*Com informações EFE