16/10/2021 - por Monolitos Post
Em uma investigação para coibir um crime de extorsão em ambiente cibernético, a Polícia Civil do Ceará, com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), capturou, nesta sexta-feira (15), um homem de 30 anos suspeito de extorquir, por meio de mensagens em um aplicativo de mensagens, uma autoridade religiosa da cidade de Quixadá.
A Operação “Manus Dei”, que significa “Mãos de Deus”, conduzida pela Delegacia Regional de Quixadá, foi iniciada em 31 de agosto de 2021, após denúncias sobre um crime de extorsão, que ocorria desde 22 de agosto. O suspeito, identificado como Fernando Araújo Bastos, 30 anos, sem antecedentes criminais anteriores, passou a ameaçar divulgar fotos e vídeos íntimos de um suposto padre da cidade, que seria próximo à autoridade religiosa.
Com as informações, a PC-CE passou a diligenciar e investigar, com o apoio da Coin/SSPDS, chegando à identificação do suspeito e seu endereço, além de identificar os perfis falsos em redes sociais e aplicativo de mensagem nos aplicativos utilizados pelo suspeito para extorquir a vítima.
“Logo que tomamos conhecimento do caso, realizamos investigações que culminaram na
identificação do suspeito. Com o desenvolvimento investigativo, solicitamos mandados de prisão e de busca e apreensão ao Poder Judiciário. Já com o documento em mãos, fizemos a prisão do homem e a busca domiciliar para apreender os aparelhos eletrônicos utilizados pelo suspeito, além da procura pelo suposto vídeo mencionado por ele, já que o armazenamento deste tipo de conteúdo sem autorização, também resulta em responsabilização criminal”, explicou o delegado Marcos Renato, da Delegacia Regional de Quixadá e um dos responsáveis pela investigação do caso.
A princípio, nenhum material pornográfico foi encontrado. Já o homem, afirmou que não possuía o vídeo. Que tudo na verdade era uma farsa só com o objetivo de conseguir o dinheiro solicitado à vítima. Porém, com a apreensão dos equipamentos eletrônicos, será possível realizar perícia no material. O caso permanece em investigação e a Polícia Civil apura se o homem já cometeu o mesmo crime contra outras vítimas.