03/08/2021 - por Monólitos Post
O programa prevê, em uma primeira etapa, a construção de duas mil cisternas em estabelecimentos de educação nas zonas rurais e de periferia. Com um investimento de R$ 60 milhões, a expectativa é atender mais de 100 mil alunos em cerca de 350 cidades do Nordeste.
“Nós aqui, às vezes não damos muito valor à água, temos em abundância. Lá, quando você vê um velho nordestino, uma senhora de idade, com pele enrugada, entrando debaixo de uma bica d’água, não tem preço a alegria daquela pessoa, parece que ganhou na Mega-Sena”, disse o Presidente destacando a importância da água para a população no Nordeste do país.
Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, o cenário exige um trabalho urgente e transformador e, que o acordo assinado nesta segunda (02) significa modernidade e eficácia em gestão pública. “O último Censo Escolar apontou, na Região Nordeste, a existência de três mil escolas onde falta água. São alunos, professores e funcionários sem acesso à rede pública de abastecimento, a poço artesiano ou a cisterna. Por meio de tecnologia e sistema de abastecimento, o Programa Água nas Escolas vai mudar essa situação e garantir a oferta de água potável. Temos certeza que com melhores condições de infraestrutura haverá ganhos na qualidade de ensino, no rendimento dos alunos e no dia a dia das famílias”, ressaltou.
O acordo entre o Ministério da Cidadania, BNDES e Fundação BB está alinhado ao Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água, o Programa Cisternas, que tem como objetivo a promoção do acesso à água para consumo humano e animal, e produção de alimentos. A ação beneficia por meio da aplicação de tecnologias sociais, famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água nas escolas rurais.