O isolamento social tem resultado em 9 milhões de desempregados em três meses. Com isso, a taxa de desemprego no país chegou a 13,3%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) realizou a primeira pesquisa que abrange os três meses de pandemia no Brasil, e mostrou uma sucessão de recordes negativos que confirmam a percepção de que trabalhadores menos qualificados e informais foram mais atingidos pela crise.
Em maio, o IBGE havia indicado, pela primeira vez, que mais da metade da população em idade de trabalhar já estava sem emprego. Em junho, a situação se agravou.
O comércio foi o setor mais atingido, com o fechamento de 2.1 milhões de postos de trabalho. Na construção civil, foram 1.1 milhão de empregos a menos. Entre os empregados domésticos, houve 1.3 milhão de demissões.
A expectativa do governo é de que, com o fim do auxílio emergencial, previsto para ser pago apenas mais este mês, a taxa dê um repique em setembro, o que demandaria maior atenção às políticas sociais.
Na última quarta-feira (5), porém, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não dá para continuar muito” o benefício, diante de seu alto custo.
Fonte: Terça Livre