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segunda-feira, 29 de abril de 2019

30 DE ABRIL – DIA NACIONAL DA MULHER



O Dia Nacional da Mulher foi instituído pela lei nº 6,791, de 9 de junho de 1980. Hoje, 30 de abril, 39 anos após será que elas têm mesmo o que comemorar? As barbaridades por elas sofridas e que variam de espécie e intensidade deixam-nos atônitos e indignados. Os motivos, quais sejam, não justificam qualquer violência. Não gostas mais..., larga e cuida da tua vida.  Se ainda gostas, nada justifica qualquer ato de agressão moral ou física. Mas o que se observa são altos e crescentes índices de violência contra a mulher e que por vezes culminam com os feminicídios (feminicídio é a instância última de controle da mulher pelo homem: o controle da vida e da morte. Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência sexual associada ao assassinato; como destruição da identidade da mulher, pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignidade da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante).

Por conseguinte, é hora de adotar novo posicionamento com relação ao convívio a dois, casados, amigados ou simplesmente namorados. A mulher não é um objeto e nem nós ditos homens somos donos absolutos dessas que são nossas parceiras no dia a dia. Convivamos em paz, é tão fácil já que basta que reflitamos por alguns segundos antes de qualquer reação ou decisão extremada, impensada que pode trazer sérias consequências para ambos os lados. E a elas dedico:

“Mesmo nível, mesmos direitos,

Mesmos sentimentos, mesmas qualidades                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            E também, por vezes, similares defeitos.

Não havia o melhor entre nós

Eles, os fracos de espírito,

É que tentavam nos diferenciar.

Não tendo porquês ou razões

Tentavam nos separar, sugeriam comparações,

Mas quem vivenciou, partilhou, assimilou, entendeu...

E para quem o mundo já não fazia diferença,

Já que se nos entregávamos de corpo e alma,

Convivíamos, desfrutávamos, éramos felizes,

Pois a nós pouco importava

Que pensassem, que maldassem, que falassem,

O nosso amor só nós entendíamos,

Complicado até, que deduzissem, concebessem,

Mas puro sim, como só nós sentíamos,

Éramos felizes, vivíamos e isso bastava!!!”

J. Hildeberto J. de AQUINO