São Paulo e Diego Aguirre acertaram um acordo, e o uruguaio é o novo técnico do time. A negociação estava avançada e foi definida de sábado para domingo.
Sem clube, Aguirre foi a opção mais viável financeiramente. Ele vai assinar contrato até dezembro de 2018. O vínculo não terá multa rescisória. Em enquete realizada pelo GloboEsporte.com, o uruguaio ficou em sétimo na preferência dos votantes. Vanderlei Luxemburgo e Cuca foram, de longe, os mais votados na pequisa. CLIQUE AQUI e veja os resultados.
Diego Aguirre vai substituir Dorival Júnior, demitido na sexta-feira após oito meses de trabalho. Jogadores do Tricolor sabiam desde a última sexta-feira da contratação iminente do uruguaio, que tem ótima relação com a diretoria.
Diego Aguirre, inclusive, tem a intenção de ir ao Morumbi neste domingo, quando o Tricolor encara o RB Brasil pela última rodada da primeira fase do Paulista.
Mas não pretende aparecer publicamente, pois não quer causar desconforto com o interino André Jardine, responsável por comandar a equipe, classificada para enfrentar o São Caetano no mata-mata do estadual.
O executivo de futebol Raí, o coordenador Ricardo Rocha e o superintendente de relações institucionais Lugano foram os grandes entusiastas da contratação de Diego Aguirre. O nome foi defendido pelo trio, e outros dirigentes do São Paulo se animaram, convencidos de que é um projeto com possibilidade de dar certo.
No Uruguai o nome de Aguirre é considerado para assumir a seleção celeste depois da Copa do Mundo na Rússia, após o possível fim do ciclo de Óscar Tabárez, desde 2006 no cargo. O São Paulo tem conhecimento disso, mas mesmo assim escolheu o uruguaio.
Aguirre deverá ser acompanhado por três profissionais: dois auxiliares (Juan Verzeri e Raul Enrique Carreras) e um preparador físico (Fernando Piñatares).
Raí e Ricardo atuaram com Aguirre no São Paulo no início dos anos 90, e Lugano foi treinado por ele no Plaza Colonia, do Uruguai. Ou seja, reunir o quarteto no clube do Morumbi tem uma forte simbologia.