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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Não vamos perder para bandidos", diz secretário sobre violência no Barroso


andre costa

Conforme André Costa, assim que a PM tomou conhecimento das pichações e ameaças, foi enviado um efetivo especializado para ocupação da área

O secretário de segurança do Ceará, delegado André Costa, postou, na noite desta sexta-feira (5), em seu perfil no Facebook, esclarecimentos sobre a ação policial na comunidade da Babilônia, no bairro Barroso. Na ocasião, ele afirmou que “não vamos perder para bandidos”, ao se referir à corporação.

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A polêmica em torno da ação da PM se deu ao surgirem boatos que o objetivo era permitir que os moradores deixassem suas casas em segurança e não para o combate aos criminosos que estão realizando ameaças.
“Fico me perguntando como as pessoas podem acreditar que eu e a nossa Polícia vamos mandar efetivo para garantir que moradores façam suas mudanças após receberem ameaças de vagabundos. Isso é sério mesmo?”, escreveu na rede social.

Conforme o secretário, assim que a PM tomou conhecimento das pichações e ameaças, foi enviado um efetivo especializado para ocupação da área e garantir a permanência dos moradores, porém, “alguns não acreditaram na nossa presença permanente e decidiram sair de lá. Ficaremos o tempo que for preciso, aguardando que os poucos moradores que decidiram sair possam retornar aos seus lares”, disse Costa.

Reforçando que o trabalho da polícia é proteger os cidadãos, André foi mais enfático. "Não vamos perder para bandidos. Garantimos o direito de moradia dessas pessoas. Além disso, mandamos policiais para deter os responsáveis. Ontem mesmo prendemos 3 suspeitos”.

O chefe da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que a investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e que os responsáveis serão punidos.

"Ninguém será deixado de fora. Eles sentirão a mão pesada da Polícia cearense. Vamos para cima e não recuaremos. Ações ostensivas para garantir a segurança das pessoas na região e investigação para botar todo mundo na cadeia”, pontuou.

   Red; DN