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terça-feira, 11 de abril de 2017

Exame de DNA confirma que corpo é de Débora

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Após exame de DNA, a Perícia Forense do Ceará (Pefoce) concluiu que corpo de uma criança encontrado em meio ao lixo na sexta-feira (7) é de Débora Lohany de Oliveira, de 4 anos. Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a amostra do DNA recolhido de Daniele dos Santos, mãe da criança, combina com o recolhido do corpo.

Conforme a Pasta, a Pefoce concluiu que o cadáver da criança se tratava de Débora apenas na tarde de ontem, quando o exame deu positivo para o parentesco entre mãe e filha. A reportagem tentou falar com parentes da menina, mas as ligações não foram atendidas.
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Débora Lohany estava desaparecida desde a noite do dia 27 de março, quando, segundo testemunhas, ela foi levada por um homem enquanto brincava na esquina de casa, no Bairro Aerolândia. No entanto, o corpo da criança só foi encontrado 11 dias após o sumiço.

O cadáver de Débora estava em meio ao lixo nas proximidades da Avenida Almirante Henrique Saboia (Via Expressa), já em estado de decomposição, o que sugere que a criança já havia sido morta dias antes.

Ainda de acordo com a SSPDS, está sendo produzido o laudo cadavérico e realizados exames em objetos encontrados junto ao corpo. Daniele dos Santos disse que ainda na sexta-feira (7) foi encaminhada até a sede da Pefoce e submetida a exames, assim como seu ex-marido, pai de Débora.

Mesmo sem a identificação do corpo, a mãe da vítima afirmou que naquele momento já havia reconhecido que se tratava de Débora.

Daniele contou que, por meio das redes sociais, recebeu uma foto que mostrava a 'mãozinha' da criança e lembra que quando a Polícia informou que a vítima vestia um vestido na cor verde e sandália cor de rosa já não restavam mais dúvidas.

Em entrevista ao Diário do Nordeste no último sábado (8), a mãe de Débora manifestou o desejo de que o corpo da menina fosse devolvido para a família o quanto antes. "Já passou vários dias levando chuva e sol. Todo esse sofrimento. Quero pelo menos enterrar ela como gente logo. Me prometeram que se for ela mesmo vão liberar para mim assim que sair o resultado. Já estamos preparando tudo com a funerária. Meu pai tem plano e cobre o que precisar", disse Daniele na ocasião.

Investigação

Até o momento, nenhum suspeito pelo rapto e morte da criança foi detido. Em nota, a SSPDS informou que as investigações estão a cargo da Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Combate a Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP).

Desde a noite do rapto, populares que teriam presenciado a menina ser levada ressaltam como característica principal o suspeito ter um dos braços amputados. Dois homens com esse perfil foram ouvidos na Dececa, mas liberados por não terem sido reconhecidos pelas testemunhas.

Daniele lembra com carinho da filha e diz que a menina era uma criança tranquila e querida por toda a vizinhança. "A gente passava o dia dentro de casa assistindo televisão. Sempre à noite ela brincava na calçada. Foi um descuido meu. Entrei para ajeitar a janta e quando voltei ela não estava mais", afirmou.

   
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