Operação realizada pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil , em parceria com a DHPP, encontra corpo em um matagal próximo ao Anel Viário. Perícia ainda confirmará identidade da
bairro Pedras, em Fortaleza. A perícia ainda vai confirmar a identidade da vítima, mas as investigações apontam que os restos mortais são mesmo da empregada doméstica, que teve seu corpo partido ao meio após o impacto com o veículo, no km 10 da rodovia.
A operação que levou as autoridades ao local onde os restos mortais foram encontrados foi liderada pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil, em parceria com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Neste momento, os agentes aguardam a chegada da Perícia Forense para confirmar a identidade da vítima, que tinha 52 anos.
Suspeito identificado
Na manhã desta segunda-feira, o motorista responsável por atropelar Francisca Sulamita foi identificado pela polícia após o carro usado por ele ser encontrado em uma oficina na Grande Messejana. A Polícia Civil chegou até o veículo após denúncia anônima. O carro estava com partes removidas, entre elas o capô, bancos e o câmbio. Conforme informações preliminares, essa alteração seria possivelmente para dificultar as investigações.
Ainda neste domingo (12), o advogado da família da vítima, Hemeson Rabelo, repassou à Polícia pistas sobre a localização de um carro vermelho supostamente envolvido no acidente. "Dois vigias foram testemunhas e viram que o capô do carro levantou com o impacto. O motorista parou, desceu do carro e abaixou o capô, antes de seguir viagem", ressaltou o advogado.
O diretor da DHPP, delegado Leonardo Barreto, informou que a polícia ainda não encontrou o suspeito na residência dele, mas o carro, um Corsa de cor vermelha, já foi apreendido para ser periciado.
Entenda o caso
Na noite da última sexta-feira, Francisca Sulamita estava indo pegar uma Topic para ir para o município de Horizonte, onde morava. Ao tentar atravessar a BR-116, após sair do trabalho, a empregada doméstica foi atingida por um veículo em alta velocidade, quando falava ao telefone com a irmã. Devido ao forte impacto, o corpo da vítima foi desmembrado e somente a parte inferior do corpo foi encontrada no local.
O atropelamento foi gravado por uma câmera de vigilância de uma empresa instalada na rodovia. Como o automóvel estava em alta velocidade, não foi possível identificar, com exatidão, a placa ou modelo do veículo.
Fonte DN