Eduardo Cunha mantém direito a salário, carro e residência oficiais, além de recursos extras |
Mesmo afastado da presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continuará com direito ao salário integral de R$ 33.763,00, uso da residência oficial em Brasília, segurança pessoal, assistência médica oferecida pela Casa, carro oficial reserva e transporte aéreo da Força Aérea Brasileira, mais simples que o usado pela presidência da Câmara.
O peemedebista também poderá contar com uma equipe do gabinete pessoal e terá R$ 92.053,20 para gastar com os funcionários.
A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Casa uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a suspensão do mandato parlamentar. O documento precisa ser assinado por todos os membros da Mesa e foi produzido com o consentimento do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).
Como o afastamento do peemedebista foi algo inédito e não havia regras preestabelecidas sobre as prerrogativas, foi negociado um critério de concessões que se assemelhasse ao oferecido à presidente da República afastada.
Só foram cortados de Cunha o chamado "cotão" - R$ 35.759,20 para atividade parlamentar destinada ao pagamento de aluguel de carros e passagens aéreas - e o auxílio-moradia de R$ 4.253,00.
Num primeiro momento, técnicos da Casa recomendaram que todos os benefícios oferecidos a quem está fora do exercício do mandato parlamentar fossem retirados. No entanto, aliados de Cunha pressionaram para que todas as regalias fossem mantidas.
O POVO Online
O peemedebista também poderá contar com uma equipe do gabinete pessoal e terá R$ 92.053,20 para gastar com os funcionários.
A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Casa uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a suspensão do mandato parlamentar. O documento precisa ser assinado por todos os membros da Mesa e foi produzido com o consentimento do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).
Como o afastamento do peemedebista foi algo inédito e não havia regras preestabelecidas sobre as prerrogativas, foi negociado um critério de concessões que se assemelhasse ao oferecido à presidente da República afastada.
Só foram cortados de Cunha o chamado "cotão" - R$ 35.759,20 para atividade parlamentar destinada ao pagamento de aluguel de carros e passagens aéreas - e o auxílio-moradia de R$ 4.253,00.
Num primeiro momento, técnicos da Casa recomendaram que todos os benefícios oferecidos a quem está fora do exercício do mandato parlamentar fossem retirados. No entanto, aliados de Cunha pressionaram para que todas as regalias fossem mantidas.
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