Jéssica
Dias teve um susto ao buscar o filho, Ryan, de dez meses, na creche municipal
da Penha, Zona Leste de São Paulo, na última quinta-feira (18). O bebê estava
com o rosto coberto de queimaduras.
De acordo com o ‘Extra’, a mãe,
de 19 anos, pediu explicações aos funcionários da creche. “Me disseram que um
colega do meu filho havia o mordido no rosto e que a professora, sem saber o
que fazer, jogou álcool e esfregou com muita força. E o pior, apesar de ter
acontecido por volta das 9h, só soube do problema quando fui buscá-lo, às
16h30. Ninguém me ligou para me avisar sobre o que havia acontecido. Nem
desculpas a professora pediu”, diz Jéssica.
A mãe foi prestar queixa contra
a professora na delegacia da região. No entanto, ainda não conseguiu concluir a
ocorrência. A reportagem do ‘Extra’ explica que Jéssica viu as imagens das câmeras
de segurança da creche. Segundo ela, a professora ainda teria jogado Ryan no
chão.
“Fiquei revoltada, nunca
imaginei que isso pudesse acontecer. Depois do que aconteceu, tenho medo de
deixá-lo na creche. Estou cuidando dele em casa. O Ryan tem acordado assustado,
mas já está melhorando dos ferimentos”, afirma.
A direção da instituição está
prestando assistência a Jéssica e, de acordo com o ‘Extra’, a professora pediu
demissão. Jéssica afirma que “o diretor da creche nos acompanhou até o
hospital, pagou o convênio e até comprou pomada. Ele disse que, apesar de não
ter sido o responsável pelo que aconteceu, garantiu que vai cuidar do meu
filho”.
Em nota, a Diretoria Regional
de Educação Penha, confirmou que o bebê teve o rosto mordido e que a
professora, “com o propósito de limpá-lo, passou um pano com álcool no local”.
Além disso, foi confirmado que “a mãe não foi avisada pela escola, por
telefone, e só teve esclarecimentos do episódio, por parte da mesma professora,
quando pegou seu filho no final do horário escolar, inclusive que havia passado
pomada no rosto da criança”.
O órgão destacou que “a criança foi encaminhada a
clínica particular e todas as despesas - inclusive os medicamentos - foram
assumidos pela entidade”. Na mesma nota, a Diretoria informa que “a Supervisão
Escolar da Diretoria Regional de Educação Penha (DRE PE), a qual a creche está
subordinada, reorientou a direção acerca dos procedimentos que devem ser
adotados em casos análogos, dentre os quais comunicar imediatamente as
famílias, por telefone, sobre acidentes com seus filhos”.
MSN