O consumo per capita/ano da população cearense que mora em áreas urbanas passou de R$ 2,8 mil, em 1999, para R$ 13,2 mil em 2014, o que representa um aumento de quase 370%. Essa mudança, verificada em todo o Brasil nos últimos 15 anos, está relacionada à estabilidade econômica do País, que provocou a expansão dos setores produtivos pela maior procura e oferta de produtos, bens e serviços. Ganham destaque as regiões Norte e Nordeste.
Segundo a IPC Marketing Editora, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo, a expectativa é que a população do Ceará (urbana e rural) gaste R$ 96,6 bilhões neste ano. Só os cearenses que vivem em zonas urbanas deverão desembolsar R$ 86,9 bilhões em 2014, cinco vezes mais que os R$ 13,9 bilhões gastos em 1999.
O consumo vem crescendo em todas as classes sociais, principalmente entre as categorias C (emergentes) e B (classe média). O IPC Maps 2014 revela que a classe C gastou R$ 3,03 bilhões em 1999, número que saltou para R$ 29,4 bilhões neste ano, uma variação de 872%. Já na classe B, o valor passou de R$ 3,3 bilhões para R$ 36,1 bilhões, equivalendo a um incremento de 976% do potencial de consumo.
As classes D e E (baixa renda), por sua vez, registraram um aumento de 25%, considerando que o valor gasto pelos consumidores dessa categoria passou de R$ 4,82 bilhões, em 1999, para R$ 6,04 bilhões em 2014. Na classe A (alta), a variação foi de 464%. O montante desembolsado pelas pessoas desse grupo saltou de R$ 2,69 bilhões, há 15 anos atrás, para estimados R$ 15,2 bilhões, neste ano.
Acima da média
A variação verificada no Estado, que ocupa a 10ª posição no ranking nacional da participação de consumo, ficou acima da média nacional. No Brasil, o consumo per capita da população residente nas áreas urbanas subiu de R$ 4,4 mil para R$ 17,7 mil em 15 anos, uma variação de mais de 303%.
O diretor da IPC Marketing, Marcos Pazzini, destaca que o Ceará está numa ótima colocação no ranking nacional, lembrando, por exemplo, que a economia do Estado vem crescendo acima da média do País, há anos. "O poder de compra da população aumentou consideravelmente na última década", diz.
Interiorização
Com relação ao consumo per capita/ano da população cearense que reside nas zonas rurais, a variação fechou em 523%. O gasto por habitante oscilou de R$ 680,44, em 1999, para R$ 4.242,86, neste ano.
De acordo com o IPC Maps, os moradores das áreas rurais do Estado deverão movimentar R$ 9,7 bilhões em 2014. Conforme análise do estudo, as capitais brasileiras cederam à interiorização no consumo, dando destaque à expansão econômica do Norte e Nordeste. Passado o impulso inicial promovido por programas sociais no consumo local, as regiões conseguiram manter seu desenvolvimento por meio de incentivos e de uma mão de obra farta e barata.
Hoje, as regiões Norte Nordeste são responsáveis por mais de R$ 830 bilhões do consumo do País, o que representa mais de 25% de tudo que será consumido pelos brasileiros em 2014.
"O Nordeste passou o Sul em 2008 e, desde então, ocupa a segunda posição do ranking nacional, atrás apenas do Sudeste. E a diferença entre as duas regiões só aumenta a cada ano", completa Pazzini.
Brasil
Ainda de acordo com o estudo, os brasileiros consomem quase R$ 3,3 trilhões, atualmente, ante os R$ 566 bilhões movimentados em 1999.
"O crescimento do potencial de consumo em 2014 está abaixo do que foi verificado em anos anteriores, o que aumenta o desafio para as empresas manterem seu patamar de vendas.
Daí a necessidade do conhecimento mais aprofundado do mercado consumidor em 2014 e as mudanças ocorridas nos hábitos de consumo da população nesses últimos anos", destaca o diretor da IPC Marketing.
Fonte: Diário do Nordeste
Segundo a IPC Marketing Editora, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo, a expectativa é que a população do Ceará (urbana e rural) gaste R$ 96,6 bilhões neste ano. Só os cearenses que vivem em zonas urbanas deverão desembolsar R$ 86,9 bilhões em 2014, cinco vezes mais que os R$ 13,9 bilhões gastos em 1999.
O consumo vem crescendo em todas as classes sociais, principalmente entre as categorias C (emergentes) e B (classe média). O IPC Maps 2014 revela que a classe C gastou R$ 3,03 bilhões em 1999, número que saltou para R$ 29,4 bilhões neste ano, uma variação de 872%. Já na classe B, o valor passou de R$ 3,3 bilhões para R$ 36,1 bilhões, equivalendo a um incremento de 976% do potencial de consumo.
As classes D e E (baixa renda), por sua vez, registraram um aumento de 25%, considerando que o valor gasto pelos consumidores dessa categoria passou de R$ 4,82 bilhões, em 1999, para R$ 6,04 bilhões em 2014. Na classe A (alta), a variação foi de 464%. O montante desembolsado pelas pessoas desse grupo saltou de R$ 2,69 bilhões, há 15 anos atrás, para estimados R$ 15,2 bilhões, neste ano.
Acima da média
A variação verificada no Estado, que ocupa a 10ª posição no ranking nacional da participação de consumo, ficou acima da média nacional. No Brasil, o consumo per capita da população residente nas áreas urbanas subiu de R$ 4,4 mil para R$ 17,7 mil em 15 anos, uma variação de mais de 303%.
O diretor da IPC Marketing, Marcos Pazzini, destaca que o Ceará está numa ótima colocação no ranking nacional, lembrando, por exemplo, que a economia do Estado vem crescendo acima da média do País, há anos. "O poder de compra da população aumentou consideravelmente na última década", diz.
Interiorização
Com relação ao consumo per capita/ano da população cearense que reside nas zonas rurais, a variação fechou em 523%. O gasto por habitante oscilou de R$ 680,44, em 1999, para R$ 4.242,86, neste ano.
De acordo com o IPC Maps, os moradores das áreas rurais do Estado deverão movimentar R$ 9,7 bilhões em 2014. Conforme análise do estudo, as capitais brasileiras cederam à interiorização no consumo, dando destaque à expansão econômica do Norte e Nordeste. Passado o impulso inicial promovido por programas sociais no consumo local, as regiões conseguiram manter seu desenvolvimento por meio de incentivos e de uma mão de obra farta e barata.
Hoje, as regiões Norte Nordeste são responsáveis por mais de R$ 830 bilhões do consumo do País, o que representa mais de 25% de tudo que será consumido pelos brasileiros em 2014.
"O Nordeste passou o Sul em 2008 e, desde então, ocupa a segunda posição do ranking nacional, atrás apenas do Sudeste. E a diferença entre as duas regiões só aumenta a cada ano", completa Pazzini.
Brasil
Ainda de acordo com o estudo, os brasileiros consomem quase R$ 3,3 trilhões, atualmente, ante os R$ 566 bilhões movimentados em 1999.
"O crescimento do potencial de consumo em 2014 está abaixo do que foi verificado em anos anteriores, o que aumenta o desafio para as empresas manterem seu patamar de vendas.
Daí a necessidade do conhecimento mais aprofundado do mercado consumidor em 2014 e as mudanças ocorridas nos hábitos de consumo da população nesses últimos anos", destaca o diretor da IPC Marketing.
Fonte: Diário do Nordeste