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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Ameaça de vírus deixa setor de endemias em alerta


O setor de endemias de Juazeiro do Norte está em alerta por conta da ameaça de que um novo vírus chegue ao município a partir da grande movimentação de romeiros e turistas que visitam a Região do Cariri durante a Romaria de Nossa Senhora das Dores. 

Para combater esta ameaça, carros fumacê passarão a circular pelas ruas com o objetivo de matar o mosquito transmissor do Chikungunya, bastante parecido com o do dengue. 

Os sintomas também são semelhantes, mas este novo tipo de vírus detectado com mais frequência em regiões africanas faz com que os sinais durem por meses podendo levar, inclusive, à morte.

“A preocupação da Secretaria de Saúde é que nós temos uma média de 500 mil pessoas entrando e saindo de Juazeiro e que esse vírus possa a vir a ser trazido aqui para Juazeiro”, disse Anaile Montezuma, coordenadora de Vigilância à Saúde no município.

Anaile explicou o que pode acontecer com quem venha a ser infectado por esse vírus. Ela informou que já existe um caso registrado em Fortaleza. “A pessoa acometida pelo vírus do Chikungunya pode passar de seis meses a um ano sem conseguir andar, sem fazer nenhum tipo de atividade sua normal e pode, também, levar a óbito”, acrescentou.

Sintomas* 

Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes. Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). 

Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.

Fonte: Site Miséria