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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Funcionária pública é espancada até a morte no interior do RN; filho é preso

Um jovem de 22 anos, que segundo a polícia aparenta ter distúrbios mentais, foi preso nesta terça-feira (9) suspeito de matar a própria mãe. Funcionária pública, Maria das Graças Pinheiro Costa, de 49 anos, foi encontrada coberta com um lençol, seminua, com os olhos arrancados e marcas de espancamento na cabeça. O crime aconteceu no sítio Pau Queimado, na zona rural da cidade de Lagoa D’Anta, região Agreste potiguar.

O tenente Alcino Leonardo, do 8°Batalhão da PM, contou que o filho da vítima admitiu o homicídio. “Parentes disseram que ele tem problemas mentais, mas quando conversamos percebi que ele é bastante lúcido em certos momentos. Somente um exame para atestar a sanidade mental dele”, ressaltou.

Ainda de acordo com o oficial, Maria das Graças foi morta pela manhã, mas os policiais só conseguiram encontrar o corpo dela no final da tarde. “Os vizinhos nos ligaram e relataram terem ouvido uma briga. Fomos até a residência e encontramos o rapaz dentro de casa. Havia manchas de sangue e rastros pelo quintal, como se ele tivesse arrastado o corpo para dentro da mata. Procuramos e encontramos a vítima coberta com um lençol. Ela estava nua da cintura para baixo e com o crânio muito machucado. Os olhos foram arrancados, mas não podemos afirmar se foi o filho ou algum animal. Só mesmo a perícia técnica para confirmar”, relatou.

O tenente Alcino disse também que o filho da funcionária pública confessou ter usado pedras e um porrete de madeira para espancar a mãe, e que cometeu o crime após uma discussão sobre uso de drogas. “Tivemos que tirá-lo rapidamente de casa porque os moradores da região estavam querendo linchá-lo. Ele está preso na delegacia da cidade, mas só deve prestar depoimento nesta quarta (10)”, acrescentou.

Por fim, Alcino afirmou que os objetos que o suspeito diz ter usado não foram encontrados. “Começou a escurecer e ficou difícil fazer buscas no meio da mata. Mas, quando o dia amanhecer, devemos voltar ao local do crime para auxiliar o trabalho da Polícia Civil”, explicou.

Fonte: G1 RN