A rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) foi encerrada por volta das 3h30 desta terça-feira (26). Os detentos estavam rebelados desde as 6h30 de domingo (24). Deacordo com a Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Seju), cinco detentos foram mortos e pelo menos 25 ficaram feridos. Os dois agentes penitenciários, que eram mantidos reféns desde o início do motim, foram libertados. Eles estavam feridos e precisaram de atendimento médico, mas já foram liberados e não correm risco de morte.
Até as 7h, a Seju informou que 851 detentos tinham sido transferidos da unidade. Desse total de transferências, 143 foram efetuadas no domingo e 708 foram entre a noite de segunda (25) e madrugada desta terça. A unidade prisional que tem capacidade para abrigar 1.116 condenados estava com 1.040 presos quando a rebelião começou. As transferências chegaram a ser suspensas na noite de segunda por motivos de segurança, mas foram retomadas e concluídas durante a madrugada desta terça. A medida foi tomada devido a um acordo firmado entre os presos e o juiz da Vara de Execuções Penais, Paulo Damas, que intermediou as negociações. A Seju informou ainda que a PM, juntamente com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), fará uma vistoria em todas as alas a partir das 7h.
Até as 6h, o Depen confirmou que dois dos detentos mortos pelos rebelados foram decapitados. Outros dois morreram após serem atirados de cima do telhado da unidade. Não há detalhes sobre a quinta morte.
Além das mortes, os presos também causaram danos em 80% da penitenciária, segundo o Depen. Das 24 alas da unidade, pelo menos 20 ficaram destruídas.
Negociação
As negociações para o fim da rebelião foram interrompidas às 20h de domingo e retomadas apenas às 7h55 da segunda-feira. A comissão foi formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz Paulo Damas.
Segundo o Depen, entre as exigências dos rebelados estavam o relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores.
Durante o domingo, 145 detentos já tinham sido transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), que fica próxima a PEC. O grupo era formado por presos que estavam sendo ameaçados pelo rebelados. No mesmo dia, outros 68 foram encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado , e mais seis foram transferidos para a Penitenciária Estadual de Maringá, na região norte do Paraná, e para Curitiba.
Rebelião
De acordo com o advogado dos agentes penitenciários, Jairo Ferreira, a rebelião teve início no momento em que o café da manhã era entregue aos detentos. O trinco de uma das grades estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e iniciarem a rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.
Os detentos invadiram o telhado da penitenciária, queimaram colchões e hastearam a bandeira de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no país. Conforme Ferreira, cerca de 80% da unidade está destruída.
Familiares dos presos fecharam a BR-277 por três vezes desde o domingo, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As duas pistas da rodovia ficaram bloqueadas no km 579, próximo ao trevo de acesso à penitenciária. Filas de veículos se formaram nos dois sentidos.
Fonte: G1
Até as 7h, a Seju informou que 851 detentos tinham sido transferidos da unidade. Desse total de transferências, 143 foram efetuadas no domingo e 708 foram entre a noite de segunda (25) e madrugada desta terça. A unidade prisional que tem capacidade para abrigar 1.116 condenados estava com 1.040 presos quando a rebelião começou. As transferências chegaram a ser suspensas na noite de segunda por motivos de segurança, mas foram retomadas e concluídas durante a madrugada desta terça. A medida foi tomada devido a um acordo firmado entre os presos e o juiz da Vara de Execuções Penais, Paulo Damas, que intermediou as negociações. A Seju informou ainda que a PM, juntamente com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), fará uma vistoria em todas as alas a partir das 7h.
Até as 6h, o Depen confirmou que dois dos detentos mortos pelos rebelados foram decapitados. Outros dois morreram após serem atirados de cima do telhado da unidade. Não há detalhes sobre a quinta morte.
Além das mortes, os presos também causaram danos em 80% da penitenciária, segundo o Depen. Das 24 alas da unidade, pelo menos 20 ficaram destruídas.
Negociação
As negociações para o fim da rebelião foram interrompidas às 20h de domingo e retomadas apenas às 7h55 da segunda-feira. A comissão foi formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz Paulo Damas.
Segundo o Depen, entre as exigências dos rebelados estavam o relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores.
Durante o domingo, 145 detentos já tinham sido transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), que fica próxima a PEC. O grupo era formado por presos que estavam sendo ameaçados pelo rebelados. No mesmo dia, outros 68 foram encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado , e mais seis foram transferidos para a Penitenciária Estadual de Maringá, na região norte do Paraná, e para Curitiba.
Rebelião
De acordo com o advogado dos agentes penitenciários, Jairo Ferreira, a rebelião teve início no momento em que o café da manhã era entregue aos detentos. O trinco de uma das grades estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e iniciarem a rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.
Os detentos invadiram o telhado da penitenciária, queimaram colchões e hastearam a bandeira de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no país. Conforme Ferreira, cerca de 80% da unidade está destruída.
Familiares dos presos fecharam a BR-277 por três vezes desde o domingo, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As duas pistas da rodovia ficaram bloqueadas no km 579, próximo ao trevo de acesso à penitenciária. Filas de veículos se formaram nos dois sentidos.
Fonte: G1