O advogado do ex-jogador da Seleção Brasileira Edílson, preso em Salvador por um processo de pensão alimentícia, afirmou ao G1 nesta sexta-feira (28) que familiares, amigos e fãs arrecadaram dinheiro para pagar uma parte da dívida do ex-jogador, que totaliza pouco mais de R$ 122 mil.
"Metade desse valor já está em mãos. Fãs, amigos e familiares se cotizaram para efetuar o pagamento e liberar Edílson da prisão. A outra metade será angariada até o final da manhã ou vamos tentar um acordo com a advogada da ex-mulher dele, que aceitou conversar para negociar", disse Thiago Phileto ao G1.
Na quinta-feira (27), Neide Barreto, da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), onde Edílson está preso, havia informado que o ex-jogador era procurado por dois mandados distintos mas, nesta sexta-feira, o advogado de Edílson afirmou que o ex-jogador era procurado por apenas um processo, que está na 9ª vara da família, em Salvador.
Phileto ainda informou que o valor devido é de pouco mais de R$ 122 mil, e não R$ 130 mil, como havia afirmado anteriormente em entrevista ao G1. Desse valor, R$ 102 mil é referente à pensão alimentícia e o restante, cerca de R$ 20 mil, é referente aos honorários do processo. "Eu quero propor a advogada da ex-mulher de Edílson o parcelamento de metade da dívida. Caso não seja aceito, vamos angariar o restante do valor da dívida até o final da manhã", conclui. Ainda de acordo com Thiago Phileto, Edílson deve sair da prisão ainda nesta sexta-feira.
Prisão
O ex-jogador de futebol Edílson da Silva Ferreira, tricampeão brasileiro e atacante pela Seleção, foi preso na quarta-feira, em Salvador.
O ex-jogador de futebol Edílson da Silva Ferreira, tricampeão brasileiro e atacante pela Seleção, foi preso na quarta-feira, em Salvador.
Segundo a polícia, ele foi detido no trânsito na Avenida Garibaldi em cumprimento a um mandado de prisão expedido desde dezembro de 2013 pela 9ª Vara de Família por processos sobre pensão alimentícia.
"Não cabe fiança. A prisão pode ser sobrestada [interrompida] por ordem judicial", informou a delegada Neide Barreto, da Polícia Interestadual (Polinter). A delegada afirmou na quarta-feira que o ex-jogador ficaria preso por 60 dias, prazo que pode ser prorrogado.
O atacante era procurado por pelo menos três meses. "Desde então vínhamos fazendo diligências para capturá-lo, mas o endereço que estava no mandado não foi localizado. Tudo foi investigado. Ele estava sendo monitorado, estávamos seguindo desde dezembro e esperando o melhor momento de pegá-lo. Não sei se estava fugindo", afirmou a delegada no dia da prisão.
O processo tramita na 9ª Vara da Família. A advogada Carla Pinto Simões, uma das que atuou em defesa do jogador durante o divórcio, disse que ainda não está neste caso. Edílson tem passagens por clubes como Corinthians, Flamengo, Bahia e Vitória, além da Seleção Brasileira.