Foi preso nessa quarta-feira, 15, em Pacajus (Região Metropolitana de Fortaleza), mais um suspeito de participação na chacina que deixou quatro mortos e uma criança baleada no sábado, 11, em Ibicuitinga (Sertão Central do Estado). O nome do suspeito não foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) com o intuito de não atrapalhar as investigações.A pasta ainda afirmou que a prisão foi fruto de um trabalho conjunto da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS. “A Polícia Civil segue em diligências a fim de capturar outros partícipes da ação criminosa", afirmou a SSPDS.Dois homens já haviam sido presos pela chacina. Um deles, que não teve o nome divulgado, foi preso no domingo, 12. Já o outro, identificado como Antônio Jonh Lennon de Araújo Pinheiro, de 33 anos, foi preso na terça-feira, 14. Ele seria o mandante do crime. Em depoimento, Jonh Lennon confessou ser integrante da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE). Conforme a SSPDS, o crime foi motivado pela desconfiança que Jonh Lennon teria em relação a uma das vítimas, que, supostamente, repassaria informações a grupos rivais ao que ele pertencia. O filho dela pertencia à quadrilha de Jonh Lennon, tendo sido preso em operação no começo do ano.
O titular da SSPDS, Samuel Elânio, durante a coletiva que apresentou a Operação Carnaval 2023, realizada na tarde desta quinta-feira, 16, afirmou que a Polícia Civil investiga se há ligação entre a chacina e uma tentativa de triplo homicídio registrada em Ibicuitinga na madrugada dessa quarta-feira, 15.
Na chacina, foram mortos: Lorrana Nobre, de 17 anos, que estava grávida de quatro meses; Francisco Silva, de 21 anos, companheiro de Lorrana; Paixão Batista, de 43 anos, que era mãe de Lorrana; e Antônio Cláudio Sena dos Santos, de 44 anos, companheiro de Paixão. Uma criança de três anos também foi baleada na ação, tendo sido encaminhada ao Instituto Dr. José Frota (IJF).