Cada parcela do benefício terá impacto de R$ 50 bilhões nas contas públicas
O Governo Federal anunciou a prorrogação do auxílio emergencial, em evento na tarde desta terça-feira (30), no Palácio do Planalto, com a presença de ministros e do presidente Jair Bolsonaro. Serão pagas aos brasileiros mais duas parcelas de R$ 600 (R$ 1.200 para famílias chefiadas por mulheres). Cada parcela terá impacto de R$ 50 bilhões nas contas públicas.
As duas parcelas do benefício elevarão o déficit público de 2020 em 1,5 ponto percentual, para 11,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O auxílio emergencial está na terceira fase de pagamento. Há, entretanto, beneficiários aprovados em outros lotes que ainda estão recebendo as primeiras parcelas. O pagamento da segunda parcela para o terceiro lote de aprovados no auxílio, por exemplo, ainda não foi definido pelo Governo Federal.
O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados diante dos impactos econômicos provocados pela pandemia do coronavírus.
"Estendemos por, oficialmente, mais dois meses de R$600, isso é o que a lei permite. Se nós tivermos percepção da possível duração um pouco mais extensa dessa crise, nós podemos fazer de uma forma que cubra mais três meses", explica Paulo Guedes.
Blog; Erivando Lima.