Os dois funcionários públicos, mãe e filho, foram presos na segunda fase da Operação Caixa 2
A investigação que culminou na Operação Caixa 2 aponta que o presidente da Câmara dos Vereadores e a ouvidora de Pentecoste, presos nesta quarta-feira (17), mantinham servidores "fantasmas". Vídeos obtidos pelo Sistema Verdes Mares mostram o pagamento de salário a funcionários que nunca compareceram ao trabalho.
Em um vídeo, o vereador Pedro Hermano Pinho Cardoso (PDT) chega em um veículo, conversa com o funcionário e tira o dinheiro do bolso para efetuar o pagamento. Na outra imagem, a mãe de Pedro Hermano, a ouvidora Maria Clara Rodrigues Pinho chega a um veículo e entrega um envelope com o que seria o salário a uma mulher.
Os dois servidores "fantasmas" foram presos no início da investigação e acordaram uma delação premiada com o Ministério Público do Ceará (MPCE), que levou ao esquema criminoso montado na Prefeitura de Pentecoste.
MPCE desarticula quadrilha que cometeu golpes em idosos para financiar campanha de prefeito
Antes de empregar funcionários que não trabalham, a quadrilha teria aplicado golpes a idosos no Município. Um casal, que ficava na porta das agências bancárias, oferecia "ajuda" às pessoas idosas e se apropriavam dos benefícios que elas tinham direito. Dois empregados do Banco do Brasil auxiliavam nos crimes. A investigação apurou que o dinheiro, ao menos R$ 300 mil, foi utilizado na campanha do prefeito João Bosco Pessoa Tabosa (PDT), eleito em 2016.
Red DN