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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Vereador executado em Itaitinga tinha envolvimento com facção criminosa, diz polícia

A Polícia Civil prendeu, entre o domingo (7) e esta segunda-feira (8), sete suspeitos de envolvimento na execução do vereador.
O vereador João Roberto de Oliveira Martins, de 52 anos, que foi assassinado a tiros em agosto de 2018 em frente ao prédio do plenário de Itaitinga, tinha envolvimento com membros de uma facção criminosa. A informação é do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que repassou na manhã desta segunda-feira (8) detalhes do crime por meio de uma coletiva de imprensa.  

A Polícia Civil prendeu, entre o domingo (7) e esta segunda-feira (8), sete suspeitos de envolvimento na execução do vereador. Os suspeitos foram identificados como José Flávio de Sousa (o líder da facção criminosa), Rafael Ribeiro Carneiro, conhecido como "Bubossauro", Rafael Alves Nunes, conhecido como "Dogão", José Roberto Braga Mesquita, de apelido de "Gordo", Samuel Adams Barros Andrade e Renan de Sousa Gomes.  Segundo os investigadores, todos fazem parte de uma facção criminosa atuante nos municípios de Itaitinga, Aquiraz e em alguns bairros de Fortaleza. 


De acordo com a polícia, o envolvimento do vereador com os criminosos consistia em obter apoio eleitoral. O político concedia cargos públicos para familiares dos suspeitos. Inclusive, segundo a polícia, a mãe de um dos interlocutores do crime trabalha na Câmara de vereadores do município. 

A operação que resultou nas prisões também cumpriu oito mandados de busca e apreensão, um deles na residência de outro vereador, cujo nome não foi divulgado. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos armas, munições, dinheiro e uma prensa, que foi encaminhada para a Delegacia de Itaitinga.

O crime 

O presidente da câmara de Itaitinga foi executado no dia 31 de agosto de 2018 em frente ao prédio do plenário, na Rua João Ferreira Viana, no Centro do município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Ele foi atingido por 10 tiros. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança. 

Red; DN