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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Brasil vence Holanda e vai para o tudo ou nada contra os Estados Unidos


Jogadores do Brasil abraçadas, comemorando ponto

Nesta sexta-feira, a Seleção Brasileira feminina de vôlei voltou a entrar em quadra, desta vez contra a Holanda, e conseguiu importante vitória por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 25/14, 18/25 e 25/19. O Brasil estava mais solto, administrou melhor a partida e cresceu em relação ao jogo desta quinta contra a Bélgica. Enquanto a Holanda pecou na recepção, as brasileiras evoluíram na defesa e mantiveram excelente desempenho no bloqueio.

O primeiro set começou bem disputado, com o Brasil jogando um pouco melhor. Com o bloqueio funcionado muito bem, as brasileiras passaram a dominar a partida e conseguiram abrir 19 a 14, forçando o técnico da Holanda pedir tempo. Além do bloqueio, a equipe contou com saques bastante eficientes e fechou o set com oito pontos de diferença: 25/17.

No segundo set, a Holanda melhorou e a partida passou a ficar mais disputada. Porém, as brasileiras apresentaram bom volume de jogo e passaram a pressionar as adversárias, que cederam. Muito apáticas em quadra e com muitos erros, as holandesas viram o Brasil dominar o jogo e fechar o set em 25 a 14.

Mais uma vez, a seleção da Holanda cresceu de produção e o terceiro set começou equilibrado. Desta vez, quem conseguiu abrir vantagem foram as holandesas. Chegaram aos 12 pontos e, a partir daí, conseguiram abrir sete pontos sobre as brasileiras e fecharam o set em 25 a 18.

No quarto set, a Holanda continuou melhor. Logo no início, a seleção europeia teve uma sequência de cinco pontos seguidos, mas viu o Brasil reagir e empatar a partida. Depois disso, a equipe de José Roberto Guimarães tomou conta do jogo, mantendo a vantagem entre quatro e seis pontos. Com tranquilidade, Roberta fechou o jogo para o Brasil em 25 a 19.

Após a partida, o técnico Zé Roberto afirmou que o time ainda precisa evoluir mais, porém gostou do que viu nesta sexta: “Foi melhor. O bloqueio de novo fez sua parte, fomos melhores nos contra-ataques, defendemos mais, fomos precisos no saque. A energia foi diferente da que tivemos no Japão”, disse, em entrevista à TV Globo.

Blog Erivando Lima / O povo.com