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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Bancários rejeitam proposta e mantêm greve no País

Após mais uma rodada de negociações realizada ontem (28), os bancários decidiram rejeitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e manter a greve, que chega hoje ao seu 24º dia, a mais longa desde 2004. Os bancos apresentaram proposta de reajuste de 7% mais abono de R$ 3.500,00 para 2016 (alta de apenas R$ 200,00 em relação à primeira negociação) e proposta de reposição da inflação mais 0,5% de aumento em 2017.

Em comunicado feito em seu perfil na rede social Facebook, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informou que "O comando nacional dos bancários rejeitou a proposta por considerá-la insuficiente. O comando ainda decidiu convocar assembleias para segunda-feira (3) para debater com os trabalhadores os rumos do movimento". A nota, divulgada logo após o fim das negociações dessa quarta-feira, informou ainda que o Comando Nacional dos Bancários comunicou à Fenaban que "está à disposição para ouvir novas propostas".

O diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva, ressalta que a assembleia de Fortaleza ocorrerá na segunda, na sede da instituição, com previsão de início às 19h. "A reunião servirá para debater a ampliação da greve. Queremos fechar os bancos em 100%, todos os centros administrativos e agências", diz.

Adesão

No Ceará, a adesão está em 77%, o que corresponde a 431 agências fechadas das 562 existentes. Os trabalhadores têm pleitos como reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real; participação nos lucros de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; e vales alimentação, refeição e auxílio-creche.

Diário do Nordeste