Após seis adolescentes que receberam a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Rio Grande do Sul apresentarem "reações adversas atípicas", o Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (28) que o uso das doses "está suspenso, como medida de precaução, enquanto ocorrem as investigações sobre se há ou não relação causal entre os eventos e esse lote específico" (leia íntegra ao final desta reportagem).
O HPV é um dos principais causadores de câncer no útero. O governo iniciou no dia 10 a campanha para vacinar meninas com idade entre 11 e 13 anos. Escolas públicas e particulares foram credenciadas para servir de postos de vacinação.
Segundo o ministério, cinco casos foram registrados em Porto Alegre. Desses, três meninas de 13 anos de idade tiveram mal-estar, dores musculares, cefaléia, náusea e foram atendidas por médico, mas não ficaram internadas. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor intensidade. Todas receberam a vacina na última segunda-feira (24).
O sexto caso registrado é de uma menina de Veranópolis (serra gaúcha) de 11 anos de idade. Na quinta-feira (20), após ser vacinada, ela teve uma crise convulsiva. O Ministério não confirmou, no entanto, se as convulsões ocorreram em decorrência da vacina.
Até o momento, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 116 mil meninas, entre 11 e 13 anos, receberam a vacina contra o HPV no Rio Grande do Sul. A quantidade representa 45% do total da população prevista (258 mil meninas). A maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve, reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada.
Ainda, segundo a Saúde, a vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o Estado conforme o calendário pré-definido.
Veja íntegra da nota do Ministério da Saúde:
"O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul informam que a vacina contra HPV é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. A vacina introduzida no calendário brasileiro este ano é também utilizada como estratégia de saúde pública em outros 51 países que já aplicaram cerca de 175 milhões de doses desde o ano de 2006, sem registros de eventos que pudessem por em dúvida a segurança da vacina.
Até o momento, mais de 116 mil meninas, entre 11 e 13 anos, receberam a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Rio Grande do Sul. A quantidade representa 45% do total da população prevista (258 mil meninas), apresentando uma das maiores coberturas no país até agora. A primeira das três doses está sendo aplicada durante a campanha que vai até 10 de abril em todas as escolas do Estado, sejam públicas ou privadas. A vacina estará disponível A maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve, reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada.
"O Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul informam que a vacina contra HPV é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. A vacina introduzida no calendário brasileiro este ano é também utilizada como estratégia de saúde pública em outros 51 países que já aplicaram cerca de 175 milhões de doses desde o ano de 2006, sem registros de eventos que pudessem por em dúvida a segurança da vacina.
Até o momento, mais de 116 mil meninas, entre 11 e 13 anos, receberam a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Rio Grande do Sul. A quantidade representa 45% do total da população prevista (258 mil meninas), apresentando uma das maiores coberturas no país até agora. A primeira das três doses está sendo aplicada durante a campanha que vai até 10 de abril em todas as escolas do Estado, sejam públicas ou privadas. A vacina estará disponível A maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve, reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) foi notificado e confirmou junto aos municípios a ocorrência de seis casos de reações adversas atípicos após a aplicação da vacina. Esses casos também estão sendo acompanhado pelo Ministério da Saúde.
Do total, cinco casos foram registrados em Porto Alegre. Desses, três meninas de 13 anos de idade apresentaram mal estar, dores musculares, cefaléia, náusea e foram atendidas por médico, melhorando em seguida e sem a necessidade de hospitalização. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor intensidade. Todas receberam a vacina na última segunda-feira (24 de março), se recuperaram bem e não apresentaram comprometimento do seu estado geral.nos postos de saúde durante todo o ano.
O sexto caso registrado é de uma menina de Veranópolis (serra gaúcha) de 11 anos de idade. Na última quinta-feira (20/03), após ser vacinada, ela teve uma crise convulsiva. A ocorrência de convulsões em decorrência da vacina não foi confirmada em estudos internacionais que avaliaram especificamente esse tipo de condição como efeito adverso da vacina. A menina foi atendida, passa bem e está sob acompanhamento neurológico.
As seis meninas foram vacinadas com doses do mesmo lote, composto por um total de 89 mil doses, que teve seu uso suspenso, como medida de precaução, enquanto ocorrem as investigações sobre se há ou não relação causal entre os eventos e esse lote específico. Os eventos relacionados às reações adversas atípicas estão sendo investigados pelo Programa Estadual de Imunizações junto às equipes que atenderam as crianças. A vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o Estado conforme o calendário pré-definido."
Créditos ao Site G1.