Três cearenses estão entre os mortos na tragédia que vitimou 18 pessoas em São Paulo, na noite da última quarta-feira (8). O ônibus que fazia o fretamento de estudantes universitários tombou na altura do km 84 da rodovia Mogi-Bertioga, entre as cidades paulistas de Biritiba-Mirim (região metropolitana) e Bertioga (litoral).
Daniela Aparecida Mota Dias e Maria Maceno de Souza são primas, nascidas em Canindé, e moravam com a família em São Paulo, onde cursavam faculdade. Já Damião Braz dos Santos, natural de Mauriti, era pedreiro e estudava Engenharia Civil na Universidade Braz Cubas.
Maria Maceno cursava Ciências Contábeis na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e estagiava em uma empresa de contabilidade. Daniela trabalhava em um hotel e estudava Arquitetura e Urbanismo na mesma instituição. Segundo a prima das cearenses, Soraia Masceno, as duas tinham uma rotina agitada, trabalhavam o dia inteiro e iam à noite para a aula.
"Elas chegavam em casa por volta de 23h30, meia noite. Quando tinha trânsito, elas chegavam ainda mais tarde", contou a prima.
Soraia revelou que o velório das duas jovens será em Barra do Una, no município de São Sebastião, e o enterro está previsto para ocorrer na manhã de hoje. As duas estudantes foram morar em São Paulo com a família ainda crianças e, nos últimos anos, visitaram os familiares que moram no município de Salitre, próximo a Canindé. Segundo a prima das jovens, todos estão abalados com a fatalidade. "Eram ótimas primas, ótimas filhas e ótimas irmãs".
Já Damião trabalhou por oito anos como cozinheiro de um hotel, mas pediu demissão há cerca de três anos para poder fazer faculdade. O primo do cearense, Orlando Xavier, contou que o estudante era um "lutador" que saiu muito jovem da cidade de Mauriti para viver no litoral de São Paulo, onde conheceu a mulher Juliana Xavier dos Santos, 34. O casal estava junto havia mais de 15 anos e tinha um filho de 12 anos.
O sepultamento de Damião também irá ocorrer em São Paulo. De acordo com uma amiga da família, os pais do cearense viajaram para a cidade paulista para se despedir do filho.
Na noite de ontem, os estudantes da Universidade de Mogi das Cruzes prestaram homenagens aos universitários mortos na tragédia. A instituição divulgou nota em que solidariza com as famílias das vítimas e decretou luto oficial de dois dias. A Universidade Braz Cubas também decretou luto oficial e suspendeu as atividades até hoje.
Veículo desgovernado
O ônibus da empresa União do Litoral, fretado por estudantes e aparentemente desgovernado, invadiu a pista contrária, atingiu em cheio uma rocha, capotou e se arrastou por alguns metros com a capota virada para baixo. Havia 35 pessoas no veículo. Morreram 17 estudantes, com idades entre 18 e 43 anos, e o motorista, Antonio Carlos da Silva, 37. Outras 17 pessoas estão feridas, sendo ao menos cinco delas em estado grave.
Segundo o delegado Fábio Pierri, o ônibus estava acima da velocidade permitida, de 60 km/h, mas a polícia ainda apura outros fatores que podem ter contribuído para o acidente, inclusive a perda de freio.
Tanto o presidente interino Michel Temer como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lamentaram o acidente e a dor das famílias.
Diário do Nordeste
Daniela Aparecida Mota Dias e Maria Maceno de Souza são primas, nascidas em Canindé, e moravam com a família em São Paulo, onde cursavam faculdade. Já Damião Braz dos Santos, natural de Mauriti, era pedreiro e estudava Engenharia Civil na Universidade Braz Cubas.
Maria Maceno cursava Ciências Contábeis na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e estagiava em uma empresa de contabilidade. Daniela trabalhava em um hotel e estudava Arquitetura e Urbanismo na mesma instituição. Segundo a prima das cearenses, Soraia Masceno, as duas tinham uma rotina agitada, trabalhavam o dia inteiro e iam à noite para a aula.
"Elas chegavam em casa por volta de 23h30, meia noite. Quando tinha trânsito, elas chegavam ainda mais tarde", contou a prima.
Soraia revelou que o velório das duas jovens será em Barra do Una, no município de São Sebastião, e o enterro está previsto para ocorrer na manhã de hoje. As duas estudantes foram morar em São Paulo com a família ainda crianças e, nos últimos anos, visitaram os familiares que moram no município de Salitre, próximo a Canindé. Segundo a prima das jovens, todos estão abalados com a fatalidade. "Eram ótimas primas, ótimas filhas e ótimas irmãs".
Já Damião trabalhou por oito anos como cozinheiro de um hotel, mas pediu demissão há cerca de três anos para poder fazer faculdade. O primo do cearense, Orlando Xavier, contou que o estudante era um "lutador" que saiu muito jovem da cidade de Mauriti para viver no litoral de São Paulo, onde conheceu a mulher Juliana Xavier dos Santos, 34. O casal estava junto havia mais de 15 anos e tinha um filho de 12 anos.
O sepultamento de Damião também irá ocorrer em São Paulo. De acordo com uma amiga da família, os pais do cearense viajaram para a cidade paulista para se despedir do filho.
Na noite de ontem, os estudantes da Universidade de Mogi das Cruzes prestaram homenagens aos universitários mortos na tragédia. A instituição divulgou nota em que solidariza com as famílias das vítimas e decretou luto oficial de dois dias. A Universidade Braz Cubas também decretou luto oficial e suspendeu as atividades até hoje.
Veículo desgovernado
O ônibus da empresa União do Litoral, fretado por estudantes e aparentemente desgovernado, invadiu a pista contrária, atingiu em cheio uma rocha, capotou e se arrastou por alguns metros com a capota virada para baixo. Havia 35 pessoas no veículo. Morreram 17 estudantes, com idades entre 18 e 43 anos, e o motorista, Antonio Carlos da Silva, 37. Outras 17 pessoas estão feridas, sendo ao menos cinco delas em estado grave.
Segundo o delegado Fábio Pierri, o ônibus estava acima da velocidade permitida, de 60 km/h, mas a polícia ainda apura outros fatores que podem ter contribuído para o acidente, inclusive a perda de freio.
Tanto o presidente interino Michel Temer como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lamentaram o acidente e a dor das famílias.
Diário do Nordeste