Fortaleza e outras três cidades cearenses – Sobral, Acaraú e Tauá – aparecem em ranking de eficiência que avaliou 700 municípios do país. O estudo analisou 11 setores das cidades a partir de mais de 70 indicadores. Foram avaliados mobilidade e acessibilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, saúde, educação, empreendedorismo, governança, economia, segurança e energia.
A pesquisa está em sua segunda edição e foi divulgada nesta quarta-feira (8) pelas empresas Urban Systems e Sator, no evento Connected Smart Cities 2016, que ocorre no Rio de Janeiro até esta quinta-feira (9). A pesquisa de 2016 utilizou os dados de 2015, segundo os organizadores.
Foram divulgadas as 10 cidades com melhor desempenho em cada aspecto. Fortaleza aparece em 8º lugar em mobilidade e acessibilidade, em 10º lugar em meio ambiente, e em 9ª posição em governança. Sobral é citado em 9ª posição em saúde e em 8º lugar em governança. Já o município de Tauá, aparece em 3º lugar em energia, enquanto que Acaraú é o 4º colocado em segurança.
Ranking
A lista das dez primeiras colocadas é formada por São Paulo (mobilidade e acessibilidade). Maringá, no Paraná (Urbanismo), Belo Horizonte (meio ambiente), Pirassununga, em São Paulo (energia), Rio de Janeiro (tecnologia e inovação), Florianópolis, em Santa Catarina (educação), Vitória, no Espírito Santo (Saúde), São Caetano do Sul, em São Paulo (segurança), Brasília (empreendedorismo), Rio de Janeiro (economia) e Curitiba (governança).
Para selecionar as 700 cidades avaliadas entre os mais de cinco mil municípios brasileiros, os pesquisadores levaram em conta a disponibilidade de informações, a participação de todas as regiões e a inclusão de municípios de todos os portes. Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems, que fez a pesquisa, conta que a obtenção de informações foi uma das maiores dificuldades do estudo, que se baseou apenas em dados oficiais.
Setores
O setor de mobilidade contemplou informações em três diferentes grupos: transporte urbano, com indicadores de transporte coletivos, idade da frota e meios de transporte público de massa; e acessibilidade, com rampas de acesso para cadeirantes e ciclovias; conectividade, do município a outros municípios, nos modelos intermunicipal rodoviário e aéreo.
Os indicadores em energia dão destaque para produção de energias de fontes renováveis, do tipo UFV, Biomassa e Eólica, além de considerar as áreas de distribuição de Energia Elétrica com menores perdas. Também são consideradas a oferta de energia elétrica nos domicílios, a disponibilidade de iluminação pública nas áreas urbanas e a quantidade de domicílios que utilizam energia elétrica de fontes diferentes da cia distribuidora.
O ranking do setor de saúde compreende informações quanto a oferta de espaços e profissionais de saúde, além de considerar a questão de retroalimentação da mão-de-obra, ao analisar a formação de profissionais do setor. Por fim, o sistema considera itens que geram saúde ou evitam o desenvolvimento de doenças, como a cobertura do sistema de coleta de resíduos.
Enquanto que os indicadores de segurança abarcam não apenas a questão de segurança pública (homicídios e policiais), inclui também itens de prevenção, como iluminação pública e investimentos no setor.
G1/CE
A pesquisa está em sua segunda edição e foi divulgada nesta quarta-feira (8) pelas empresas Urban Systems e Sator, no evento Connected Smart Cities 2016, que ocorre no Rio de Janeiro até esta quinta-feira (9). A pesquisa de 2016 utilizou os dados de 2015, segundo os organizadores.
Foram divulgadas as 10 cidades com melhor desempenho em cada aspecto. Fortaleza aparece em 8º lugar em mobilidade e acessibilidade, em 10º lugar em meio ambiente, e em 9ª posição em governança. Sobral é citado em 9ª posição em saúde e em 8º lugar em governança. Já o município de Tauá, aparece em 3º lugar em energia, enquanto que Acaraú é o 4º colocado em segurança.
A lista das dez primeiras colocadas é formada por São Paulo (mobilidade e acessibilidade). Maringá, no Paraná (Urbanismo), Belo Horizonte (meio ambiente), Pirassununga, em São Paulo (energia), Rio de Janeiro (tecnologia e inovação), Florianópolis, em Santa Catarina (educação), Vitória, no Espírito Santo (Saúde), São Caetano do Sul, em São Paulo (segurança), Brasília (empreendedorismo), Rio de Janeiro (economia) e Curitiba (governança).
Para selecionar as 700 cidades avaliadas entre os mais de cinco mil municípios brasileiros, os pesquisadores levaram em conta a disponibilidade de informações, a participação de todas as regiões e a inclusão de municípios de todos os portes. Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems, que fez a pesquisa, conta que a obtenção de informações foi uma das maiores dificuldades do estudo, que se baseou apenas em dados oficiais.
Setores
O setor de mobilidade contemplou informações em três diferentes grupos: transporte urbano, com indicadores de transporte coletivos, idade da frota e meios de transporte público de massa; e acessibilidade, com rampas de acesso para cadeirantes e ciclovias; conectividade, do município a outros municípios, nos modelos intermunicipal rodoviário e aéreo.
Os indicadores em energia dão destaque para produção de energias de fontes renováveis, do tipo UFV, Biomassa e Eólica, além de considerar as áreas de distribuição de Energia Elétrica com menores perdas. Também são consideradas a oferta de energia elétrica nos domicílios, a disponibilidade de iluminação pública nas áreas urbanas e a quantidade de domicílios que utilizam energia elétrica de fontes diferentes da cia distribuidora.
O ranking do setor de saúde compreende informações quanto a oferta de espaços e profissionais de saúde, além de considerar a questão de retroalimentação da mão-de-obra, ao analisar a formação de profissionais do setor. Por fim, o sistema considera itens que geram saúde ou evitam o desenvolvimento de doenças, como a cobertura do sistema de coleta de resíduos.
Enquanto que os indicadores de segurança abarcam não apenas a questão de segurança pública (homicídios e policiais), inclui também itens de prevenção, como iluminação pública e investimentos no setor.
G1/CE